Roy Orbison completaria 87 anos: confira a homenagem especial da Antena 1
Relembre a história de vida do cantor
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Algumas músicas são universais. “Oh Pretty Woman”, de Roy Orbison é uma delas. Neste domingo, o cantor estadunidense, que faleceu em 1988, estaria celebrando seu 87º ano de vida. Por isso, a Antena 1 preparou uma retrospectiva com os principais momentos da sua carreira. Confira:
Roy Kelton Orbison nasceu em 1936 na cidade de Vernon, Texas, e sua vocação musical foi criada desde a infância. Aos seis anos, já havia ganhado sua primeira guitarra, e foi fortemente influenciado pelos gêneros country e gospel. Enquanto adolescente, se apresentava profissionalmente como cantor.
Por causa do pai, que trabalhava em campos de petróleo, o artista se formou em geologia pela Universidade do Texas. Depois da graduação, trabalhava na área durante o dia e realizava performances de noite.
Foi uma das suas apresentações que lhe rendeu o contato com Johhny Cash. O compositor recomendou que ele entrasse em contato com a Sun Records, gravadora responsável por Elvis Presley. Dito e feito: em 1956, gravou “Ooby Dooby”, faixa que vendeu vinte mil cópias. Veja uma performance da canção:
Inicialmente, pretendia ser somente um compositor, mas, aos poucos, começou a cantar suas próprias produções. A decisão lhe rendeu sucessos como “In Dreams”, “It’s Over”, “Leah”, e, claro, “Pretty Woman”.
Quem parar para analisar as letras das suas músicas vai perceber que Roy escrevia a partir da perspectiva de um homem em constante sofrimento. Seu eu lírico era perdidamente apaixonado, mas nunca conquistava o romance que tanto desejava.
No decorrer dos anos 60, o vocalista conquistou inúmeros ouvintes, inclusive na Inglaterra. Em 63, ele saiu em turnê pelo Reino Unido com ninguém menos que os Beatles, e ambos foram os atos principais nos shows. Durante uma entrevista, Paul McCartney compartilhou que o contato constante instigava a competição entre os artistas. Em uma das noites de viagem, Orbison escreveu “Pretty Woman” ainda no ônibus, e mostrou a composição aos colegas. “Falamos ‘Ah, muito bom Roy. Você acabou de compor isso? Nós estávamos pensando tipo ‘Precisamos gravar algo tão bom quanto’”.
Elvis era outro grande admirador do cantor, e elogiou sua voz algumas. Originalmente, a música “Only The Lonely” seria entregue a Presley, mas o artista não apareceu a reunião no estúdio. Orbison acabou ficando com a sua própria composição, e fez um sucesso com a interpretação. Já que o rei do rock considerava o texano o melhor cantor do planeta, e não teve coragem de gravar uma criação dele.
Porém, nos anos 70, o ritmo da sua carreira desacelerou parcialmente. Seus discos não vendiam tanto, as faixas não emplacavam no topo das paradas musicais. Porém, tudo mudou quando o diretor de cinema David Lynch usou a canção “In Dreams” no suspense ‘Veludo Azul’, de 1986. A faixa foi associada ao vilão Frank Booth, e reviveu o nome de Roy para o público.
Em 1988, gravou o seu último álbum, “Mystery Girl”, que produziu o hit You Got It”. Apesar da aclamação da faixa, a coletânea não obteve muito sucesso comercial.
No dia 6 de dezembro do mesmo ano, Roy faleceu de um ataque cardíaco aos 52 anos. O vocalista, que desafiava as convenções nas suas performances minimalistas, deixou um legado de canções marcantes. 35 anos depois da sua morte, sua intensidade e a sua voz permanecem insubstituíveis.
Vale destacar que, em 1992, a gravadora Virgin Records lançou um álbum póstumo composto por demos e outros materiais inéditos. “King of Hearts” gerou o clássico “I Drove All Night”. Relembre:
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Escrito por Hadass Leventhal
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