NOTÍCIAS SOBRE mudanças climáticas

A produção mundial de vinho em 2024 está estimada entre 227 e 235 milhões de hectolitros (mhl), de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV, na sigla em francês), que alerta para o impacto das mudanças climáticas.

A projeção indica uma redução de 2% na comparação com o volume de 2023 e uma queda de 13% em relação à médica dos últimos 10 anos.

Os desastres climáticos no Brasil são um alerta para a urgência de uma abordagem mais integrada e eficaz na gestão dos riscos ambientais. Políticas públicas bem estruturadas, com envolvimento ativo da sociedade civil, são essenciais para mitigar os impactos desses eventos.

A cooperação entre governos, organizações e cidadãos não apenas fortalece a capacidade do país de enfrentar os desafios climáticos, mas também contribui para um futuro mais seguro e sustentável para todos.

É claro que podemos pontuar uma série de ações do governo voltadas às mudanças climáticas. No entanto, é necessário avaliar o quão efetivas essas ações de fato são e o impacto delas na vida da sociedade civil.

94% dos brasileiros relataram eventos climáticos extremos nas últimas semanas, mas 40% consideram que o bairro onde vivem não está preparado.

Os dados são de uma pesquisa feita pelo Datafolha e divulgada no último domingo (17). O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 135 municípios do Brasil.

A turbulência em voos aumentou à medida que a mudança climática aqueceu o planeta. É o que aponta um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Reading, no Reino Unido, publicado na revista Geophysical Research Letters.

Os registros de turbulência severa teriam aumentado 55% entre 1979 e 2020 em uma rota do Atlântico Norte.

As mudanças climáticas induzidas pela atividade humana no último século já afetam a rotina das regiões vinícolas mais famosas do mundo, o que gera mudanças no calendário de maturação das uvas e expõe as plantações a chuvas mais intensas e imprevisíveis que o normal.“Para produzir bons vinhos é necessário uma combinação precisa entre a variedade de uva e o clima do local. O desafio só vai aumentar se as temperaturas continuarem a subir e os regimes de chuvas continuarem a mudar”, afirmou Elizabeth Wolkovich, professora de ecologia da Universidade de Harvard, nos EUA.A produção mundial de vinho caiu ao todo 3,2 por cento em 2016. Um dos principais responsáveis foi o Brasil, que por causa do El Niño sofreu uma queda de 55 por cento.“Estamos em uma média baixa devido a fenômenos climáticos que afetaram várias regiões do mundo”,comentou Jean-Marie Aurand, diretor-geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho.Um projeto chamado Innovine – junção das palavras em inglês entre innovation (inovação) e wine (vinho) – selecionou por quatro anos variedades de uva mais resistentes por meio de análises genéticas. Milhares de testes de DNA já foram feitos para buscar genes que tornem as plantas mais aptas a sobreviver ao aumento das chuvas e à disseminação de pragas causadas pelo aquecimento da atmosfera.Essa peneira genética, segundo os pesquisadores, é melhor maneira de diminuir o impacto das mudanças climáticas para a produção de vinho. “Adotar material genético novo, selecionando variedades mais adaptadas ao estresse, sempre tem mais impacto que qualquer outra maneira de lidar com o problema”, explica a pesquisadora Anne-François Adam-Blondon, que comandou o projeto.Um aumento de pelo menos 1,5ºC na temperatura média do planeta, sefundo a maioria dos especialistas, já é irreversível. O que significa que as áreas ideias para a plantar uvas inevitavelmente se deslocarão para o norte, desalojando Bordeaux, Alsace and Chianti de colinas francesas que um dia já foram o local ideal para o vinho perfeito. Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!