SULTANS OF SWING: DE UMA NOITE EM UM PUB COM MÚSICA RUIM AO ESTRELATO MUNDIAL
Sultans of Swing é uma dessas canções que entrou para a história do rock e, 46 anos depois de seu lançamento, continua extremamente popular e relevante no cenário musical. Constituindo-se como uma fusão de elementos do rock, blues, jazz e folk – a prova de que o rock não era um gênero estanque – ela tem um riff característico e diferenciado, um exemplo perfeito da técnica inusitada que Mark Knopfler desenvolveu na guitarra. E, inclusive, o cenário retratado na canção foi vivenciado pelo vocalista e guitarrista da banda, que a compôs logo após o momento vivido.
Mark, que na época tinha 28 anos, havia saído de casa para tomar uns “pints”, ou copos de cerveja, em uma noite chuvosa em Londres. À época, o baixista John Illsley, que dividia o apartamento com Mark e seu irmão David, revelou que os três mal conseguiam pagar a conta de gás. Inclusive, foi essa situação financeira que originou o nome “Dire Straits”, que significa algo como “estar em tremenda dificuldade”.
Então, ao avistar um pub vazio, Knopfler entrou e assistiu a uma banda de jazz que tocava no local. O curioso era, justamente, o nome desse grupo. “Os Sultans of Swing eram apenas uma pequena banda de jazz de Dixieland que estava tocando em um pub uma noite em que eu estava, em Deptford, que é uma parte muito decadente do sul de Londres”, disse Knopfler, à rádio de rock Ultimate Classic Rock Nights.