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TBT: Em 1967 foi publicada a primeira edição da Revista Rolling Stone

A revista contracultural que redefiniu a cultura musical por gerações

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Em 1967 foi publicada a primeira edição da Revista Rolling Stone.Divulgação
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Qual veio primeiro: a Revista Rolling Stone ou a banda Rolling Stones? Em 1967, Jann Wenner decidiu nomear sua revista em homenagem a um ensaio que o crítico musical Ralph J. Gleason havia escrito sobre os Rolling Stones, a música "Like a Rolling Stone" de Bob Dylan e o impacto cultural da década de 60.

Na época, eles decidiram que "o mundo precisava de um jornal de rock and roll", e Wenner refletiu que faltava "Uma voz jornalística, uma voz crítica, uma voz de dentro, uma voz evangélica – para representar o quão séria e importante a música e a cultura musical se tornaram". E foi assim que a revista quinzenal revolucionária foi fundada em 9 de novembro.

Primeira capa.Divulgação
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A Rolling Stone foi inspirada pelo movimento underground de São Francisco durante as décadas de 60 e 70. Naquele verão, o "Summer of Love" em São Francisco serviu de catalisador para o início da Rolling Stone. Com Gleason e Wenner desempregados no final do verão, os dois começaram a arrecadar fundos para iniciar uma publicação que daria voz séria aos músicos e documentaria a cultura em torno do rock and roll. A primeira edição foi com John Lennon na capa, contendo o título "How I Won The War" (título do filme no qual ele participou), e tinha uma pequena explicação sobre qual seria o intuito da revista:

Você provavelmente está se perguntando o que estamos tentando fazer. É difícil dizer: uma espécie de revista e uma espécie de jornal. O nome dela é Rolling Stone, que vem de um velho ditado: ‘Uma pedra que rola não junta musgo’. Muddy Waters usou o nome para uma música que escreveu. Os Rolling Stones tiraram o nome da música de Muddy. 'Like a Rolling Stone' foi o título do primeiro disco de rock and roll de Bob Dylan. Iniciamos uma nova revista refletindo o que vemos serem as mudanças no rock and roll”.

A revista inicialmente se identificou e relatou a contracultura hippie da época. No entanto, distanciou-se dos jornais da época, como o Berkeley Barb ou a Ramparts, abraçando padrões jornalísticos mais tradicionais e evitando os fortes posicionamentos políticos da imprensa underground – devido ao risco de associação negativa com anunciantes. Na primeira edição, Wenner escreveu que a Rolling Stone “não trata apenas da música, mas das coisas e atitudes que a música abraça”.

Na década de 1970, a Rolling Stone começou a deixar sua marca com sua cobertura política, com gente como o jornalista gonzo Hunter S. Thompson escrevendo para a seção política da revista. Thompson publicou pela primeira vez seu trabalho mais famoso, “Medo e Delírio em Las Vegas”, nas páginas da revista, onde permaneceu como editor colaborador até sua morte em 2005.

Combinou efetivamente paixão e profissionalismo e passou a definir cada vez mais tendências significativas e gostos musicais. Além de Thompson, a fotógrafa Annie Leibovitz começou a fotografar nos anos 70, e no começo ela conta que ninguém na revista se interessava muito pelas fotos; eram os textos que eram o destaque maior. “Os escritores, especialmente escritores de jornal, eram acostumados a trabalhar com fotógrafos que iam com eles para ilustrar suas histórias. Mas um fotógrafo pode ver coisas que talvez o escritor não veja”. No entanto, suas visões únicas e experiências externas a tornaram a fotógrafa de algumas das capas mais icônicas da revista.

John Lennon e Yoko Ono na capa tirada por Annie Leibovitz.Divulgação
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E depois disso, as aparições em sua capa eram muito cobiçadas, e artistas como Madonna, Michael Jackson, David Bowie e Fleetwood Mac marcaram seu lugar com fotos únicas que foram eternizadas pela revista. A Rolling Stone se tornou uma prova de que o que importa não é quem você apresenta em sua revista, mas sim o que você faz com eles e quem você envia para engarrafá-los e preservá-los para sempre.

Capa Annie Leibovitz.Divulgação
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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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