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TBT: Há 47 anos "Songs in the Key of Life" de Stevie Wonder foi lançado

O álbum duplo que levou dois anos para ser finalizado, se tornou um dos maiores sucessos do artista

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Há 47 anos "Songs in the Key of Life" de Stevie Wonder foi lançado.Divulgação
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"Songs In The Key Of Life" foi um verdadeiro marco no ano de 1976, alterando o curso da indústria musical como um todo. Este álbum duplo representou o ápice de um período histórico de criatividade, uma explosão de música equiparável apenas a um punhado de artistas (Bob Dylan nos meados dos anos 60, Rolling Stones no início dos anos 70, Prince nos anos 80).

O 18º álbum de Stevie Wonder foi lançado pela Motown Records em 28 de setembro de 1976, e conquistou o primeiro lugar nas paradas por 14 semanas não consecutivas a partir de 18 de outubro. Ele redefiniu o conceito de um verdadeiro ‘sucesso de bilheteria’ e é agora considerado um dos melhores álbuns de todos os tempos, classificado em 4º lugar na lista dos 500 melhores álbuns da Rolling Stone.

O intrigante título do álbum, que traduzido literalmente seria "Canções no Tom da Vida", indica que ele aborda temas que permeiam nossas vidas, como amor, discriminação, homenagens, dores, entre outros. Com sua genialidade, Stevie demonstra que o "tom da vida" é uma vasta gama de sentimentos, experiências e memórias que dão sentido à existência.

O álbum abrange uma variedade de tópicos, desde a belíssima canção de abertura "Love's In Need Of Love", que aborda a falta de compaixão e amor no mundo, até homenagens como "Sir Duke", uma peça jazzística em honra a Duke Ellington. Stevie também aborda questões políticas e o ativismo contra o preconceito racial na canção "Black Man", destacando a importância de sua voz na sociedade americana. Além disso, ele dedica a encantadora "Isn't She Lovely" a sua filha recém-nascida na época, Aisha.

Este álbum se tornou uma fonte rica para amostras musicais no mundo do rap, com músicas como "Pastime Paradise" sendo sampleadas por artistas como Coolio em "Gangsta Paradise" e "I Wish", uma nostálgica homenagem aos ancestrais do jazz de Stevie, sendo usada na canção "Wild, Wild, West" de Will Smith.

Conhecido como o "período clássico" de Wonder, o impacto deste álbum foi monumental, tornando-se o terceiro álbum duplo da história a alcançar o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Até hoje, é reverenciado como um favorito por artistas como Michael Jackson, Elton John e George Michael. Além do LP duplo, o lançamento original incluía um EP bônus com quatro músicas, demonstrando ainda mais a amplitude da visão e criatividade aparentemente ilimitada de Stevie. Ao contrário de muitos álbuns duplos, cada faixa aqui é excepcional.

Cerca de 130 pessoas contribuíram para as 17 faixas do álbum, mas Stevie brilhou em cada uma delas, dominando todos os aspectos, tanto como intérprete quanto como produtor. Sua supremacia musical está presente em cada ritmo, e ele atuou como um maestro no estúdio durante aqueles dois anos, mesmo sendo relatado que ele passou mais de 48 horas compondo, sem comer ou dormir, resultando em mais de 200 músicas registradas.

Entre os músicos que colaboraram no álbum estão Herbie Hancock, responsável pelo Fender Rhodes em "As"; George Benson, que tocou guitarra elétrica em "Another Star"; e Minnie Riperton e Deniece Williams, que adicionaram vocais de apoio em "Ordinary Pain". Michael Sembello, com apenas 22 anos, tocou guitarra em várias faixas e co-escreveu "Saturn" com Wonder.

O álbum vendeu mais de 10 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos e foi o segundo álbum mais vendido de 1977 nos Estados Unidos. Além disso, foi o álbum de R&B/soul mais vendido na parada de final de ano da Billboard, alcançando o segundo lugar no Reino Unido.

Em fevereiro de 1977, Stevie Wonder foi indicado a sete prêmios Grammy, incluindo Álbum do Ano, prêmio que ele já havia conquistado duas vezes, em 1974 e 1975, por "Innervisions" e "Fulfillingness' First Finale". No evento, ele saiu vitorioso em quatro categorias: Álbum do Ano, Melhor Performance Vocal Pop Masculina, Melhor Performance Vocal Masculina de R&B e Produtor do Ano.

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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