Veja todas as Notícias.A Night At The Opera: curiosidades sobre o álbum do Queen
A produção proporcionou notoriedade mundial à banda
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O quarto álbum de estúdio da banda britânica, Queen, com certeza já deu muito que falar. O grupo é um dos mais renomados da história do rock mundial, e grande parte desse sucesso se deu graças ao “A Night At The Opera”. Lançado em 1975, o disco revolucionou a completamente a carreira dos integrantes Brian May, Freddie Mercury, John Deacon e Roger Taylor, mas para essa estreia acontecer os amigos tiveram que mudar completamente sua administração.
Aqui na Antena 1 somos apaixonados pelo Queen e toda trajetória, por isso decidimos separar alguns fatos interessantes sobre o projeto que impactou para sempre o mundo da música.
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Confira:
A briga com os empresários
Ainda antes de soltar essa obra-prima para o público, o Queen conseguiu emplacar seu terceiro álbum, “Sheer Heart Attack” (1974), que consolidou a emblemática faixa “Killer Queen”. Todavia, o grupo encontrou grandes dificuldades em ter um retorno financeiro dessas incríveis produções, tudo graças à problemas com seus empresários da época, Norman e Barry Sheffield.
O Queen já era extremamente popular no Reino Unido, porém o modo como os artistas eram tratados por seus empresários e sua gravadora, a Trident Records, inibia muito o potencial que todos eles tinham. Assim, o quarteto decidiu demitir Sheffield e romper o contrato com sua gravadora.
Logo em seguida o Queen assinou um contrato com a Swan Song Records e passou a contar com Peter Grant e John Reid, seus novos empresários. O baterista Roger Taylor comentou sobre o período difícil que a banda teve que superar:
“Logo antes de ‘A Night at the Opera’, estávamos passando por um período realmente difícil. Tínhamos lançado um álbum de muito sucesso, ‘Sheer Heart Attack’. Pensamos que era um bom disco, tinha ido muito bem. Tivemos um grande hit mundial com ‘Killer Queen’, mas estávamos quebrados – e queríamos saber o porquê.”
Com a nova direção, a banda finalmente conseguiu abrir suas asas para voar, e então começaram a produzir canções incessantemente. O processo de gravações ocorreu com cada integrante fazendo sua parte em estúdio separados, afim de agilizar todo o processo. No final, o grupo se reuniu para finalizar o álbum, que foi feito em apenas dois meses com mixagem de 36 horas.
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Lançamento
A produção e gravações ocorreram em tempo recorde, já que o quarteto faria a turnê de lançamento três dias depois finalizar o disco. Com um orçamento estimado de 40 mil libras (hoje equivale a mais de 300 mil libras), a produção se tornou a mais cara já feita até então.
No fim das contas o custo compensou, uma vez que o projeto chegou ao topo de todas as paradas, tanto do Reino Unido, como dos Estados Unidos. Com isso o Queen ganhou o reconhecimento mundial que tanto merecia, foi extremamente elogiado pela crítica e de sobra vendeu 5 milhões de cópias.
No livro “Queen: Complete Works” Bryan May comentou sobre o sucesso do álbum:
“Tínhamos confiança porque tínhamos um hit. Tínhamos quase que um desespero sobre nós também, porque estávamos totalmente falidos naquele ponto. Fizemos álbuns bem-sucedidos, mas não tivemos nenhum retorno financeiro. Se ‘A Night at the Opera’ não tivesse sido um grande sucesso, acho que teríamos desaparecido no oceano em algum lugar. Então fizemos esse disco sabendo que era vida ou morte. Cada um de nós, individualmente, queria alcançar nosso potencial enquanto compositores, produtores e tudo mais.
Outro fato interessante sobre essa produção impecável é que o Queen utilizou uma gama de instrumentos para gravar o “A Night At The Opera”, dessa forma eles conseguiram reproduzir os estranhos sons que idealizaram para as composições.
Bohemian Rhapsody
A faixa que não possui refrão é com certeza uma das mais emblemáticas canções do Queen. Composta por um dos maiores ícones de todos os tempos, Freddie Mercury, a música é um verdadeiro fenômeno e foi dividida em cinco partes, cada uma contendo um estilo diferente.
Confira o clipe:
A produção é verdadeiramente fascinante e foi um marco absoluto no mundo da música. A faixa envolve uma mescla dos vocais dos integrantes, hard rock e ópera. Assim que lançada, a canção se tornou um hit imediato e alcançou o topo da UK Singles Chart e lá ficou por um período de nove semanas. Além de ter vendido mais de 1 milhão de cópias até janeiro de 1976, “Bohemian Rhapsody” também ficou no topo das paradas de outros países, como Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e Holanda.
Em uma entrevista Mercury comentou sobre a obra-prima:
“É uma daquelas músicas que possui um sentimento de fantasia. Eu acho que as pessoas deveriam apenas ouvi-la, pensar sobre ela, e então refeletir sobre o que ela tentta lhes dizer... ‘Bohemian Rhapsody’ não surgiu do nada. Eu pesquisei um pouco, apesar de ser uma brincadeira que zomba da ópera. Por que não?”
O engraçado sobre isso é que existem diversas teorias sobre a letra do hit e as possíveis referências contidas nela. A obra toda é extremamente pessoal e demonstra a complexidade que era a figura de Freddie. Na canção ele ousou completamente e retratou desde cenas de um crime, até término de seu noivado com Mary Austin (a famosa “Mama”), um julgamento infernal e muitas outras considerações que ele faz sobre si mesmo.
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A capa do disco
O próprio Freddie que idealizou e desenhou a tão famosa capa de “A Night at the Opera”. O vocalista se inspirou no brasão de armas britânico e acrescentou também inspirações do zodíaco dos outros integrantes, como os dois leões para o signo de Leão (John Deacon e Roger Taylor), um caranguejo para o signo de Câncer (Brian May) e duas fadas representando Virgem (Freddie Mercury), circundando a letra Q.
Já a Phoenix simboliza o renascimento das cinzas, representando seu renascimento a partir de suas bandas anteriores, além de também, ser o símbolo da imortalidade.
Faixas:
- Death On Two Legs
- Lazing On a Sunday Afternoon
- I'm In Love With My Car
- You're My Best Friend
- '39
- Sweet Lady
- Seaside Rendezvous
- The Prophet's Song
- Love Of My Life
- Good Company
- Bohemian Rhapsody
- God Save The Queen
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