NOTÍCIAS SOBRE Freddie Mercury

Nos anos 1970, a Grã-Bretanha parecia afundar em um limbo cinzento. O fervor do utópico "Verão do Amor" havia se dissipado, dando lugar a crises econômicas, tensões políticas e uma sensação generalizada de decadência nacional. Nesse cenário melancólico, o glam rock surgiu como um raio de luz, trazendo uma explosão de cores, sons eletrizantes e uma atitude desafiadora. Mais do que um simples gênero musical, ele se tornou uma declaração cultural, um antídoto contra o tédio e a seriedade que haviam tomado conta da cena musical da época.

Enquanto o mercado estava sendo preenchido cada vez mais com artistas com um padrão: ‘cabelos longos, jeans desbotados que abraçavam a introspecção e os ideais remanescentes do Flower Power’; o glam rock oferecia o oposto: rejeitava a austeridade e celebrava o diferente. Não queria mudar o mundo — queria escapar dele. Com maquiagens marcantes, figurinos extravagantes e uma teatralidade que beirava a performance artística, o glam era mais que música, era uma celebração descarada do exagero. Como um 'delírio coletivo’ que desafiava as convenções e instigava o público a sonhar mais alto.

O Glamour Pop de Elton John

David Bowie como Ziggy Stardust: O Símbolo de uma Era

O baterista do Queen, Roger Taylor, respondeu a perguntas de fãs e contou curiosidades bem interessantes sobre a banda em entrevista recente concedida à revista Uncut UK, lançada na sua edição de dezembro de 2024 – já disponível para compra.

Depois de revelar que existe a possibilidade de o Queen lançar músicas novas – o que seria o primeiro álbum de estúdio depois de 30 anos sem nenhum lançamento – Taylor abordou conteúdos bem diversos na entrevista. Ele revela que, se não tocasse no Queen, gostaria de tocar no The Who, Experience e Led Zeppelin.

Um dos melhores trabalhos do Queen e, quiçá, uma das mais bonitas canções de amor da história, “Love of My Life” foi composta por Freddie Mercury e lançada no disco LINK, em 1975. Por muitos, ela é vista como uma declaração do cantor à Mary Austin, sua ex-noiva e grande amiga. Embora o relacionamento dos dois tenha terminado nos anos 70, Austin e Mercury mantiveram a amizade até a morte dele, causada pela AIDS. Freddie deixou para a ex uma grande parte de seus bens e os direitos autorais de suas músicas.



Mary Austin e Freddie Mercury em 1985

Algumas vozes produzem um verdadeiro efeito de alienação em nós. Elas nos fazem sair do plano mundano medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas – Freddie Mercury definitivamente tinha esse dom.

O cantor é excepcional em inúmeros atributos: performance, magnetismo vocal, técnica, carisma, presença de palco… porém, para além do fato tido como denominador comum de que sua voz é magnífica, foi feito um estudo que explicou o porquê de o artista surtir tanta paixão em tanta gente, de todas as idades, ao redor do mundo inteiro.

O Maior Cantor de Todos os Tempos

As entrevistas com personalidades da música frequentemente revelam momentos marcantes, uma vez que pessoas excêntricas costumam ter respostas, no mínimo, incomuns. A interação entre os artistas e os entrevistadores, pincelada por nervosismos e pressão (ainda mais quando o jornalista está no início de sua carreira) pode resultar em pérolas que vão muito além das perguntas clássicas. Veja abaixo algumas das entrevistas mais emblemáticas que se destacam pela mistura de humor e autenticidade:

1. Madonna e Marília Gabriela (1998)

O guitarrista do Queen, Brian May, concedeu uma entrevista para a AXS TV na qual recordou como foram os últimos dias de Freddie Mercury, além de falar sobre a banda com e sem o astro.

Permanecendo eminente e corajoso, May conta que Mercury não se deixou desanimar. “Sabe, ele nunca ficou de luto. Nunca o vi chorar ou ficar com pena de si mesmo. Ele dizia: 'vamos fazer isso, vamos continuar fazendo e tal'. Freddy sempre foi inspirador e, se ele estivesse aqui agora, estaríamos fazendo o que sempre fazemos, tenho certeza.”

O cantor, até seus últimos momentos, demonstrou que havia nascido com a missão de musicalizar o mundo. Observando Mercury se apresentar, fica nítido que ele não só tinha um talento extraordinário e uma técnica apuradíssima, mas o artista amava aquilo que fazia e entoava cada palavra com a alma.

O ex-presidente argentino, Mauricio Macri, passa a imagem de muitas coisas – um fã de futebol, de música rock, um bon vivant –, menos o espírito de um político formal e respeitado pelo seu próprio povo. E, de todos os episódios que ele protagonizou, um ganhou fama: quando ele decidia fazer covers de Freddie Mercury.


Os tributos ao Queen são incontáveis: em muitas ocasiões de vitória política, a celebração foi feita cantando músicas da banda. No seu aniversário de 50 anos, Macri entoou “Somebody To Love” como se fosse Mercury e, com o inglês embaraçado e um total de praticamente zero acertos na letra, participou do programa argentino CQC (Caiga Quien Caiga) cantando o hino “We Will Rock You”, ou um som parecido com “wi, wi, wi”. O jornalista Clemente Cancela, responsável por entrevistá-lo naquele momento, mal conseguia acreditar no que seus olhos viam.

Um dos sentimentos mais poderosos e significativos na vida de alguém, é o amor! Ele é intenso, complexo e profundo e pode causar euforia, inspiração ou até tristeza. Mas, com certeza é um assunto que traz muita identificação do público, por ser uma das experiências humanas mais universais. E é por isso, também, que tantos artistas fazem músicas sobre o amor.

Em comemoração do Dia dos Namorados, a Antena 1 fez uma programação especial para acompanhar o seu dia! Fique com a gente e tenha uma trilha sonora repleta de amor durante o dia todo, incluindo um Big Hour especial a partir das 6 da tarde. Nos baseando na nossa seleção para esse dia único, separamos um Top 5 das nossas músicas românticas favoritas para você ouvir no replay ou até usar como dedicatória para seu amor! Confira:

Dentro da indústria musical, nós já tivemos uma série de artistas pertencentes à comunidade LGBTQIA+, como George Michael, Elton John, Madonna, Whitney Houston, David Bowie e, é claro, Freddie Mercury! Inclusive, o vocalista do Queen já colaborou com Bowie em um projeto que, além de ser considerado um dos maiores sucessos dos anos 80, também transcendeu gerações e foi eternizado como uma das parceiras mais emblemáticas de todos os tempos!

Então, em homenagem ao mês que celebra o Orgulho LGBT, relembre conosco o sucesso de “Under Pressure”, uma das músicas mais famosas dos anos 80!

Freddie Mercury era um talento inigualável. O artista foi eleito o maior cantor de todos os tempos, segundo um estudo feito por pesquisadores austríacos, tchecos e suecos em parceria com a Universidade Palacký Olomouc, da República Tcheca. Além da extraordinária voz e interpretação, havia um dote nele tão brilhante quanto: sua capacidade de composição.

Escrever uma música atemporal e universalmente bem aceita é um feito extremamente difícil, mas Mercury fez isso em 10 minutos. Ainda, o astro estava dentro de uma banheira. E a canção foi tão bem sucedida que se tornou o primeiro single número um da banda na Billboard Hot 100. Ademais, alcançou a segunda posição na parada oficial de singles do Reino Unido.


A música em questão é Crazy Little Thing Called Love. O que poucos sabem é que ela é uma homenagem ao Rei do Rock, Elvis Presley, feita dois anos depois de sua morte. Em um episódio de Queen The Greatest, Brian May Brian May confessou que Elvis Presley inspirou profundamente o Queen, sobretudo Freddie.

Em um panteão de lendas musicais, dois nomes brilham com intensidade ímpar: Freddie Mercury e Jimi Hendrix. Os dois foram astros revolucionários que tiveram suas vidas ceifadas muito antes do esperado, aborrecendo uma legião de fãs ao redor do mundo. O legado deles é latente e suas composições são atemporais.

O vocalista do Queen, com sua voz inconfundível e teatralidade contagiante, dominava o palco e conquistava multidões com performances memoráveis. Já o guitarrista virtuoso de Seattle, com sua técnica inovadora e improvisos arrebatadores, redefiniu os limites do instrumento e elevou o rock a um novo patamar de expressão.

No coração de Londres, no icônico Estádio de Wembley, um evento monumental e comovente ecoou pelas multidões, deixando um legado eterno na história do rock. O dia 20 de abril de 1992 foi mais do que uma simples data qualquer; foi o momento em que o mundo parou para celebrar a vida e o legado de um ícone: Freddie Mercury.

"Este não foi apenas um concerto. Foi uma celebração da vida, da música e do espírito extraordinário de Freddie", disse Roger Taylor. Como reforçado pelo baterista, o evento foi uma manifestação massiva de amor, respeito e conscientização sobre a AIDS. Taylor e Brian May, membros remanescentes do Queen, lideraram o evento, acompanhados por uma constelação de estrelas do rock, incluindo Joe Elliott e Taylor Hawkins, que se juntaram para honrar o legado do lendário vocalista.

O evento épico foi concebido como uma resposta ao trágico falecimento de Freddie Mercury, que perdeu sua batalha contra a AIDS em novembro de 1991. "Freddie era mais do que um colega de banda; ele era um irmão para nós. Este concerto foi nossa maneira de expressar nosso amor e gratidão por tudo o que ele representava", compartilhou May. Cinco meses depois, seus colegas de banda e o empresário Jim Beach organizaram o concerto beneficente como uma maneira de celebrar sua vida e arrecadar fundos para a pesquisa e conscientização sobre a doença.