Alzheimer é uma das doenças do “fevereiro lilás”
Doenças raras são temas do segundo mês do ano
Publicada em
Fevereiro é o mês das doenças raras. Entre várias enfermidades do “fevereiro lilás” está o Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo. A enfermidade é fatal e tem o poder de deteriorar pensamentos, a linguagem, percepções, a memória e o raciocínio.
A decomposição cognitiva compromete, progressivamente, as atividades de vida diária, além de causar diversos sintomas neuropsiquiátricos e alterações comportamentais.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença se instala quando ocorre o mal processamento de certas proteínas do sistema nervoso central. Os neurônios, então, são afetados.
São neles em que os fragmentos das proteínas tóxicas se instalam. Por esse motivo, acontece a perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro.
Leia também: Lúpus é uma das doenças do “fevereiro lilás”
O mal de Alzheimer possui vários estágios. A evolução da doença é lenta e severa, sendo impossível impedir o avanço da enfermidade.
Na fase 1, é perceptível alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. No estágio 2, a fala e os movimentos ficam comprometidos.
Na forma grave, fase 3, o paciente não consegue mais executar tarefas diárias e começa a perder o controle motor. Já na etapa 4, considerada terminal, o doente se restringe apenas ao leito, não consegue comer e se torna mais vulnerável em relação a infecções.
Leia também: Fibromialgia é uma das doenças do “fevereiro lilás”
A causa do mal de Alzheimer ainda é desconhecida, mas a hipótese é de que a doença seja geneticamente determinada. Pessoas de idade são as mais propícias a ter a enfermidade.
O diagnóstico é demorado. Geralmente, é feito por exclusão. O rastreamento inicial deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue.
SALA DE BATE PAPO