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Catálogos musicais: entenda como as gravadoras compram e negociam

Vamos entender o que é um catálogo musical e o que acarreta as aquisições

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Homem produzindo música em estúdio. - iStock
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Catálogos musicais têm chamado a atenção nos últimos tempos. Bob Dylan, David Bowie, Neil Young e muitos outros artistas revolveram seus catálogos musicais por cifras milionárias para grandes grupos de investimentos ou para gravadoras.

Mas o que isso ignifica? O que é um catálogo musical? Como funcionam essas transações? Vamos entender nessa reportagem.

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O que é um catálogo musical?

Um catálogo musical é uma forma de organizar as composições. O tipo de catálogo depende do recorte feito ao organizá-lo: podemos organizar por ordem cronológica, por duração das faixas, quantidades de acordes e qualquer outra forma de organização que quiser. Tudo só depende da informação que pretende resgatar.

Mas estamos falando do catálogo em relação à venda. Quando um compositor quer vender seus direitos autorais – ganho por parte do artista cada vez que a música é reproduzida – ele pode fazer uma seleção de qual recorte vender através de um catálogo.

Vamos ver um exemplo. Quando o cantor e compositor Bob Dylan vendeu seu catálogo, os direitos sobre seus álbuns ao vivo não entraram no acordo. Afinal, o catálogo vendido não continha os direitos sobre essas gravações.

Bob Dylan Catalogo Musical
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Como funciona a venda de um catálogo musical?

Quando um grupo de investidores, ou uma gravadora, adquire um catálogo musical ela passa a ser a dona dos direitos de reprodução. Dessa forma, os direitos autorais que o artista receberia passa a ser pago ao novo aquisitor dos direitos.

Dessa forma os novos donos garantem uma renda que, na maioria das vezes, é usada para constituir um fundo que é resgatado em um período regular.

O artista, por sua vez, recebe uma boa quantidade – na maioria das vezes na casa dos milhões de dólares – de uma só vez. Sendo dono dos direitos, para conseguir essa quantidade seriam necessários muitos anos, afinal os direitos seriam pagos de forma contemporânea e usados, por ser a renda do artista.

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O que ganha a música?

Ao ser vendida para um grupo de acionistas, a faixa terá um aumento de sua venda para campanhas e peças publicitárias. Muitas vezes os artistas, por terem sua imagem ligada à faixa, não querem ver suas músicas ligadas a marcas e campanhas publicitárias. Porém, após a venda, é de interesse dos novos donos que as canções sejam usadas o maior número de vezes possível.

Campanhas publicitárias são uma das maiores fontes de renda quando falamos de direitos atorais. Além de promover edições especiais de aniversário de lançamento para estimular a audição e, dessa forma aumentar os lucros.

Bob Dylan disco especial
Toque para aumentar

Com grandes nomes da música se aposentando, a ideia de vender catálogos de seus direitos vão se tornar cada vez mais comuns na história da música. Importante entender as razões e as formas desses processos.

Dica antena 1

Vamos conferir algumas músicas que tocam em nossa programação de artistas que venderam seu catálogo de músicas

Hino de todos os fãs de Tina Turner, "The Best" é uma canção de vitória que coloca a animação para o alto. Em um show a cantora dedicou a canção para Ayrton Senna. O piloto era fã de Tina e ia a todas as apresentações que podia.

Músicas de protesto não são estranhas para Bob Dylan e "Blowing In The Wind" talvez seja a mais bonita delas. O compositor desenvolveu uma letra sobre o que forma uma pessoa boa, mas todos sabem que a receita para isso está sendo soprada pelo vento.

Músicas românticas no piano tem seu lugar especial na história da arte e Bruno Mars, o rei do charme, não deixaria de ter a sua. "When I Was Your Man" é uma canção de amor e arrependimento e toca até o mais duro dos corações.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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