Chocolate amargo pode auxiliar na luta contra a depressão
Quanto maior a concentração de cacau, melhor.
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Um novo estudo publicado na revista Depression & Anxiety apontou o chocolate como um aliado na luta contra a depressão. Segundo dados obtidos na pesquisa, comer qualquer tipo de chocolate, seja ele branco ou ao leite, reduz o risco de apresentar sintomas depressivos em 58%.
O chocolate amargo foi ainda mais exaltado no estudo, pois pode diminuir ainda mais o risco: em 70%.
Por que isso acontece?
Os especialistas explicam que o chocolate possui uma série de ingredientes psicoativos, que podem produzir a sensação de euforia. Essas sensações se assemelham às produzidas pelos canabinoides, encontrada na cannabis, a maconha.
A guloseima também contém feniletilamina, substância capaz de ajudar na regulação do humor. Além disso, o alimento em sua versão amarga fornece uma maior quantidade de flavonoides, um tipo de ontioxidante que diminui inflamações e pode prevenir o surgimento da depressão.
Metodologia
Os pesquisadores fizeram com que 13 mil pessoas respondessem um questionário que continha perguntas sobre a presença de sintomas depressivos e o consumo de chocolate. Ele foi repetido entre três e dez dias após o primeiro preenchimento.
A análise das respostas mostrou que 7,5 por cento dos participantes relataram sintomas depressivos. Entre aqueles que tinham o hábito de comer chocolate, esse número caía para 1,5%.
Os participantes que comiam entre 104 e 454 gramas de chocolate de qualquer tipo, em um período de até dez dias, estavam 58% menos propensos a apresentar sinais de depressão. Já a proteção conferida pelo chocolate amargo foi de 70% em quantidades semelhantes.
Quantidade
A recomendação de nutricionistas é que se consuma entre 30 e 40 gramas de chocolate por dia, dando preferência sempre ao amargo. Quanto maior a concentração de cacau, melhor. Essa medida corresponde a quatro quadradinhos de uma barra comum.
Críticas
“O principal problema do estudo é que ele não pode nos dizer se é o chocolate amargo que protege contra a depressão ou se é a depressão que afeta o consumo de chocolate amargo”, destacou Anthony Cleare, do King’s College de Londres, na Inglaterra, ao Daily Mail.
É por isso que os especialistas esclarecem que mais estudos serão necessários para compreender a relação entre o alimento e a doença.
A escolha pelo chocolate amargo pode ser feita por outras questões de saúde, como melhora na pele proporcionada pelos flavonoides, por exemplo. E é ainda importante ressaltar: é essencial que se consuma o chocolate com moderação, mesmo em suas versões mais saudáveis.
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