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Como The Weeknd se tornou um dos maiores artistas do século

Relembre a trajetória de Abel Tesfaye, filho de imigrantes etíopes

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Quando Abel Tesfaye postou músicas anônimas combinando R&B e pop no YouTube, ele não imaginava que ele seria notado pelo Drake e que se tornaria um dos maiores artistas dos últimos anos. Nascido no Canadá e criado por mãe e avó etiópia no subúrbio, The Weeknd teve uma adolescência perturbada e acabou abandonando a escola e saindo de casa com apenas 17 anos. Porém, apesar dos típicos temas sombrios de suas músicas que refletem esse período, a voz do cantor e a sonoridade atmosférica das composições se destacaram rapidamente na indústria. Para celebrar seus 34 anos, a Antena 1 relembra a trajetória do artista.

Após ter trabalhado em uma loja de departamento americana e ter tido dificuldades financeiras, Abel fundou sua própria gravadora em 2011, a XO. Com ela, o cantor produziu sua primeira mixtape: House of Balloons, que foi lançada de graça na época no site do artista. Ela é reconhecida até hoje como uma das obras pioneiras de R&B alternativo, misturando os elementos do gênero com soul, indie rock e eletrônica. O mix inclui os singles “Wicked Games” e “The Morning”, que foram posteriormente comercializados como parte do primeiro grande lançamento de Abel. Trilogy, o álbum de compilação House of Balloons com "Thursday" e "Echoes of Silence", outras duas mixtapes, foi lançado mais tarde em 2011.

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O cantor passou o próximo ano realizando suas primeiras apresentações ao vivo, incluindo em colaboração com o Drake no seu OVO Festival. Essa parceria também gerou uma participação de Abel no segundo álbum de estúdio do artista na música Crew Love. Em 2013, The Weeknd lançou seu primeiro álbum de estúdio: Kiss Land. No entanto, apesar do aumento do seu público, ele falhou em se popularizar fora da sua base de fãs. O artista então passou o ano seguinte com a ajuda da sua gravadora na elaboração de suas músicas e acabou criando um relacionamento profissional com o renomado produtor sueco Max Martin. O resultado foi seu primeiro hit a entrar nas 10 primeiras da Billboard 100: “Love me Harder”, um dueto com a estrela pop Ariana Grande.

Daí em diante seu sucesso começou a disparar. Seu segundo álbum, Beauty Behind the Madness (2015), alcançou o primeiro lugar no Billboard 200 e inclui os singles “Earned It”, “The Hills” e “Can't Feel My Face". Estes acumulam hoje mais de 1 bilhão de visualizações no Youtube. Os três hits estiveram simultaneamente nas três primeiras colocações na tabela Billboard Hot R&B, tornando Abel o primeiro artista da história a alcançar este recorde. O disco rendeu ao cantor, também, seus primeiros Grammys por melhor performance de R&B e por melhor álbum urbano contemporâneo.

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Em 2016, The Weeknd não lançou apenas seu álbum mais ouvido até hoje, mas criou um lifestyle com “Starboy”, promovendo uma imagem de um playboy e mulherengo. A composição e as letras formaram um estilo muito mais positivo e agitado do que seus antigos lançamentos. Com colaboração de Kendrick Lamar, Lana Del Rey e Daft Punk, o disco foi um sucesso comercial e ganhou seu terceiro Grammy pelo Melhor Álbum Contemporâneo. Ele foi seguido pelo lançamento do EP “My Dear Melancholy” (2018), que alcançou o número 1 no Billboard 200 e foi o seu terceiro álbum consecutivo a chegar nesse patamar.

Já em 2020, veio o que os jornalistas descreveram como a reinvenção de The Weeknd e uma das suas melhores obras. After Hours trouxe uma mensagem forte de coração partido, solidão, promiscuidade, auto-aversão e arrependimento. O cinematográfico e introspectivo disco foi aclamado pela crítica e estreou no topo das paradas, rendendo até um show de intervalo no Super Bowl. Mantendo sempre seu mesmo visual do seu terno vermelho durante todo material promocional do álbum, Abel conta uma história com estética psicodélica inspiradas em vários filmes. Entre seus singles, “Blinding Lights” foi eleita pela Billboard como a melhor música de todos os tempos, em uma lista que inclui grandes lendas como os Beatles, Lionel Richie e Michael Jackson.

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Seu último lançamento foi 2022, Dawn FM foi descrita como uma “festa dançante no purgatório” e foi narrada por Jim Carrey. Abel descreveu o conceito do álbum como uma viagem em direção à "luz no fim do túnel, servindo de continuação de "After Hours". O disco contém músicas dance-pop e synthpop que são fortemente inspiradas nos estilos new wave, funk e dance music eletrônica dos anos 80. Com os singles “Take My Breath”, “Sacrifice”, “Out of Time” e “Less Than Zero”, o álbum foi aclamado pela crítica musical pela sua produção e melodias.

E atualmente o canadense tem dado indícios de que o último volume da sua trilogia artística está chegando. Abel postou um carrossel de imagens com a capa de “After Hours”, de 2020, “Dawn FM”, de 2022, e uma interrogação, levantando suspeitas sobre vem a seguir. “Estou terminando a terceira parte desta saga, desta trilogia. O nome vai sair em breve, mas o nome não será o que alguns dos fãs acham...O que eles acham que é, na verdade, é uma das músicas do álbum, mas não o título do álbum. Só vou falar isso”, disse em entrevista. A especulação mencionada refere-se ao nome ‘After Life’, que significaria o fim da vida do alter ego criado por Abel.

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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