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Eric Clapton no Brasil: A Magia do Blues em Show Minimalista

Depois de passagens em Curitiba e no Rio de Janeiro, o músico fará dois shows em São Paulo (28 e 29)

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Eric Clapton está oficialmente em solo brasileiro! O cantor fez um show em Curitiba (25) e no Rio de Janeiro (26) recentemente que, provavelmente, serão replicados em São Paulo (28 e 29).

É comum o pensamento de se associar performances em grandes estádios a uma abundância de recursos tecnológicos e uma indústria musical cada vez mais voltada para o visual, independentemente da idade do artista. Tudo isso em nome do espetáculo ou do que o mercado e as gerações mais jovens denominam “experiência”. No entanto, essa não é a abordagem de Clapton.

Embora tenha uma carreira diversificada, abrangendo vários gêneros ao longo de suas seis décadas de trajetória, Clapton permanece, em sua essência, um purista do blues. E, aos 79 anos, é exatamente esse tipo de show que ele entrega.

Como previsto, grandes sucessos como "Layla", "Wonderful Tonight" e "Bell Bottom Blues" – canções com claras alusões a Pattie Boyd, ex-esposa e antiga musa de Clapton nos anos 1970 – ficaram de fora do repertório. É evidente que o guitarrista opta por deixar para trás essa fase de amor não correspondido e o conturbado triângulo amoroso que envolveu Pattie e seu então amigo próximo, George Harrison.

O cuidado aos detalhes é essencial na apresentação de Eric Clapton. Com grandes públicos, cada gesto dos músicos foi visível, graças a um jogo de câmeras que destacou as mãos e os toques precisos nos telões. O som do blues do cantor e compositor britânico ressoou de maneira impressionante pelo estádio.

Participação de Gary Clark Jr


A responsabilidade de abrir o show ficou com Gary Clark Jr., um habilidoso cantor e guitarrista norte-americano, vencedor de quatros prêmios Grammy. Combinando blues com elementos de rock e hip hop, ele trouxe à Curitiba uma sonoridade contemporânea. Embora tivesse a chance de brilhar em um solo acompanhado apenas pelas backing vocals, em alguns momentos a bateria acabou abafando sua técnica ágil na guitarra. Ainda assim, sua apresentação foi à altura do evento, sendo o ato ideal para aquecer o público antes de um dos maiores guitarristas vivos.

Para quem acompanha a cena de blues rock e soul, Gary Clark Jr. já é um nome de destaque há mais de uma década. O músico, natural de Austin, Texas, vem impressionando pela sua versatilidade e habilidade de incorporar influências de hip hop e outros gêneros mais modernos em sua música.

Clark já se apresentou ao lado de lendas como Eric Clapton, Sir Rod Stewart, Tom Petty and the Heartbreakers, B.B. King e os Rolling Stones, entre outros ícones da música. O talento do guitarrista tem levado muitos a fazerem paralelos com Jimi Hendrix.

Confira a setlist de Curitiba:

  1. Sunshine of Your Love
  2. Key to the Highway (cover de Charles Segar)
  3. I’m Your Hoochie Coochie Man (cover de Willie Dixon)
  4. Badge
  5. Kind Hearted Woman (cover de Robert Johnson)
  6. Running on Faith
  7. Change the World (cover de Wynonna Judd)
  8. The Call
  9. Nobody Knows You When You’re Down and Out (cover de Jimmy Cox)
  10. Tears in Heaven
  11. Pretending
  12. Old Love
  13. Cross Road Blues (cover de Robert Johnson)
  14. Little Queen of Spades (cover de Robert Johnson)
  15. Cocaine (cover de J.J. Cale)
  16. Before You Accuse Me (cover de Bo Diddley) - bis

Banda:

  • Nathan East (baixo/vocais)
  • Doyle Bramhall II (guitarra/vocais)
  • Sonny Emory (bateria)
  • Chris Stainton (teclados)
  • Tim Carmon (Hammond/teclados)
  • Sharon White (backing vocals)
  • Katie Kissoon (backing vocals)

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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