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Michael Jackson tinha uma única obsessão: Diana Ross! Descubra por quê

O rei do pop conheceu a cantora ainda na infância, desenvolvendo uma relação profunda que o acompanhou por toda a vida

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Michael Jackson influenciou uma geração de artistas, mas você já se perguntou quem inspirou o Rei do Pop? Nascido em uma era rica de referências musicais, ele cresceu ouvindo os ícones do rock como Elvis Presley e Chuck Berry. No entanto, foi no movimento negro, especialmente na cultura gospel e na soul music, que o cantor encontrou sua verdadeira vocação.

Com apenas cinco anos, Michael formou o Jackson 5 ao lado de seus irmãos, e rapidamente conquistou sucesso com a gravadora Motown Records, o centro da música negra nos Estados Unidos. Foi lá que ele conheceu uma de suas maiores musas: Diana Ross.

Na época, a cantora já era uma estrela consagrada, com uma carreira solo brilhante após seu sucesso com The Supremes. Inicialmente, ela foi uma inspiração para o jovem Michael, mas, com o tempo, a relação evoluiu para uma amizade profunda e complexa, que perdurou até o fim de sua vida.

Segundo o jornal britânico ‘Express’, Michael Jackson era tão obcecado por Diana Ross que chegou a nomeá-la como guardiã de seus filhos em seu testamento. O biógrafo J. Randy Taraborrelli, que era amigo próximo de Michael, escreveu no livro ‘Call Her Miss Ross’ (1989) sobre o impacto dessa relação: “Ele me idolatrava e queria cantar como eu”, afirmou Ross sobre o jovem Michael.

A dupla manteve uma conexão próxima ao longo dos anos. Michael fez inúmeras participações em especiais de TV apresentados por Diana, seja ao lado dos irmãos ou sozinho. Eles também dividiram o palco em diversas ocasiões e estrelaram no filme “The Wiz” (tradução: “O Mágico Inesquecível”), onde a cantora era Dorothy Gale e Michael era o Espantalho. Contudo, a parceria mais notável entre os dois foi no clássico “We Are The World”, que ganhou o Grammy de Canção do Ano em 1986.

Em sua autobiografia ‘Moonwalk’ (1988), Michael deixou claro o quão importante Diana era em sua vida, descrevendo-a como "minha mãe, minha amante e minha irmã, tudo em uma só pessoa". Apesar do afeto intenso, Taraborrelli afirmou que eles nunca tiveram um relacionamento sexual, embora Michael tenha ficado profundamente abalado quando Diana se casou com o empresário norueguês Arne Naess em 1986. Ele chegou a boicotar o casamento, revelando o quanto ela tinha um papel emocional significativo em sua vida.

Mesmo com esse episódio, a amizade se manteve sólida até a morte de Michael em 25 de junho de 2009. Foi somente após sua morte que veio à tona a informação de que, em seu testamento, Michael havia nomeado Ross como guardiã de seus filhos, caso sua mãe, Katherine Jackson, não pudesse exercer o papel.

Stacy Phillips, advogada da família Jackson, explicou a escolha, dizendo: "Para Michael, criar seus filhos era a responsabilidade mais importante. Colocar Diana Ross como substituta de sua mãe foi a maior honra que ele poderia conceder".

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