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Miley Cyrus promete álbum com versão glamourosa de 'The Wall', do Pink Floyd

O lançamento do disco chamado ‘Something Beautiful’ está marcado para 2025

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Miley Cyrus dominou o ano de 2023 com o single “Flowers”, que rendeu à cantora seu primeiro e segundo Grammys em seus 16 anos de carreira musical até aquele ano, e não havia comentado sobre projetos novos desde então. Mas, na última quarta-feira (20), a artista falou com a revista Harper’s Bazaar sobre o seu futuro nono álbum de estúdio que supostamente será chamado de “Something Beautiful” e promete uma estética ousada.

O disco antecessor do lançamento, o “Endless Summer Vacation”, apresentou uma estética mais madura e de muito empoderamento após separação com seu ex-marido Liam Hemsworth. Já para 2025, Miley colocou uma expectativa ainda maior, dizendo ter se inspirado em um dos álbuns conceituais mais amados de todos os tempos, “The Wall” do Pink Floyd.

De acordo com a artista, ela se lembra de ter assistido ao filme quando era adolescente com seu irmão e um amigo, e de ter alugado uma limusine com eles vestidos com casacos de pele no estilo dos anos 70. “Por isso tenho esse apego ao filme que vem do coração”, disse Miley. “Minha ideia era fazer The Wall, mas com um figurino melhor, mais glamouroso e cheio de cultura pop”.

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Toque para aumentar

O componente visual está conduzindo o som. Para mim, era importante que cada música tivesse essas propriedades sonoras curativas, disse a cantora. “As músicas, sejam elas sobre destruição, desgosto ou morte, são apresentadas de uma forma bonita, porque os momentos mais desagradáveis de nossa vida têm um ponto de beleza. Eles são a sombra, são o carvão. Não se pode ter uma pintura sem destaques e contraste”.

Sobre os visuais, Miley se inspirou desde a moda até o cinema. Suas principais referências incluem o desfile de alta-costura de Thierry Mugler em 1995, a coleção que inclui o famoso traje robô que Zendaya usou no tapete vermelho de Duna 2. “Ela quer que o show se pareça com esse desfile específico ou algo assim”, disse o produtor musical Shawn Everett.

[O álbum é] mais experimental do que qualquer coisa que ela já tenha feito, mas de uma forma pop que eu adoro”, completou o produtor. A própria cantora descreve o próximo álbum como “hipnotizante e glamouroso”. “É um álbum conceitual que é uma tentativa de medicar uma cultura doente por meio da música”, disse Miley.

Outro diferencial do projeto é que o namorado da cantora, Maxx Morando colaborou com ela na produção do disco “Something Beautiful”, incluindo a composição da faixa-título do álbum.

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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