NOTÍCIAS SOBRE ANOS 70

O que está acontecendo?

A vulnerabilidade gerada pela eliminação de programas sociais pelo governo, racismo, brutalidade policial, um meio ambiente deteriorado, uma descrença profunda nas instituições e na ciência, fanatismo, paranoia política... Ouvir What's Going On, de Marvin Gaye, hoje é como acompanhar as manchetes atuais.

Liderado por Michael Jackson e formado por todos os seus irmãos, o Jackson 5 foi um dos principais grupos musicais dos Estados Unidos nos anos 70. Jackie, Tito, Jermaine, Marlon, Randy e Michael alcançaram o estrelato logo em seus primeiros singles, que alcançaram o topo das paradas americanas e chegaram ao Top 10 em muitos países do mundo. "I Want You Back", "ABC", "The Love You Save" e "I'll Be There" encantavam o público, também, por suas performances ao vivo. E foi ao lado dos seus irmãos que Michael ficou conhecido pelo seu talento no canto e na dança.

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Mas o surpreendente é que, mesmo tendo causado um impacto tão significativo na música daquela década, o grupo de R&B nunca ganhou um Grammy. Eles foram nomeados em 1971, 1975 e 1980 para a categoria de Melhor performance de R&B por um grupo, mas acabaram perdendo em todos os anos. Enquanto isso, Michael Jackson como artista solo ganhou 13 estatuetas da premiação.

A estrela do rock and roll dos anos 70, Stevie Nicks, viveu por muitos altos e baixos durante a sua carreira. Atualmente, alcançando a casa dos 70 anos, a cantora tem uma visão bem clara dos acertos e erros de sua vida. E isso ficou ainda mais claro quando, em 2020, a cantora foi questionada sobre o que ela diria para si mesma aos 28 anos, mais ou menos a idade que alcançou o sucesso com o Fleetwood Mac.

Apesar da artista ter passado por muitos contratempos que vieram à tona para o público, como os problemas amorosos dos membros da banda, o abuso de álcool e drogas, e o turbilhão emocional de raiva, traição, mágoa e ressentimento, Stevie se mostrou positiva em relação ao seu passado dessa época.

Na ocasião da entrevista à revista Bustle, a cantora afirmou: “Eu apenas diria: ‘siga seu coração’, porque foi exatamente isso que fiz. Segui meu coração, tive ótimos relacionamentos amorosos — talvez alguns que não deveria ter tido, mas meu coração me disse: ‘faça’. E eu fiz. Não me arrependo de nada”.

Quem viveu a era dos anos 70 certamente se lembra do refrão contagiante de "Baby Come Back", do grupo Player. A música, que mistura rock, pop rock, soft rock e até disco, se tornou um clássico instantâneo, alcançando o topo das paradas em 1978 e consagrando a banda como uma das promessas do rock da época.

Mas a história de "Baby Come Back" não se resume apenas ao sucesso estrondoso. Décadas depois, a canção ganhou uma nova vida nas mãos da diva britânica do soul, Lisa Stansfield, em seu quarto álbum solo, lançado em 1997. Com uma versão poderosa e recheada de soul, a cantora provou que os clássicos nunca saem de moda e que podem ser reimaginados de maneiras surpreendentes.

Um pouco sobre o Player

A versão de Lisa Stansfield: um toque especial de soul

Nos anos 70, a era do Disco dominava as paradas. Donna Summer reinava com sua voz poderosa, enquanto Aretha Franklin eternizava canções soul. Mas em meio a esse cenário vibrante, Carly Simon encontrou seu próprio espaço. Cantando sobre dores, perdas e frustrações amorosas, ela conquistou o coração dos Estados Unidos.

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As décadas de 70 e 80 foram espetaculares na música internacional em geral, mas no que diz respeito aos duetos, podemos chamá-las de anos de ouro. Até hoje, esses duetos são extremamente relevantes e, em homenagem à semana do Dia dos Namorados, decidimos fazer uma seleção de alguns grandes duetos da época. De músicas que falam sobre estar perdidamente apaixonado, sobre se abrir para o amor depois de sofrer uma decepção amorosa e de reencontrar uma pessoa do passado, confira a lista a seguir:

Don’t Go Breaking My Heart – Elton John & Kiki Dee (1976)

Qual é melhor música disco que você conhece?

É difícil escolher só uma entre tantas. Mas não tem como deixar de pensar em “Got To Be Real”, da Cheryl Lynn. Essa faixa foi lançada em 1978, ano do auge da disco, e esbanja ritmo e musicalidade. E, recentemente, a gravação foi revivida nas redes sociais e está sendo apresentada para uma nova geração de amantes de música.

Mas você sabia que a Cheryl só conseguiu se tornar cantora depois de participar de um programa de talentos na televisão? Pois é, ela competiu no “The Gong Show’, e conquistou o público com a sua performance de “You Are So Beautiful”, do cantor Joe Cocker. Confira:

Tem pessoas tão excêntricas que elas simplesmente entram pra história. Esse é o caso do Grigori Rasputin, que virou tema de uma música da banda alemã Boney M.

Lançada em 1978, a faixa chamada “Rasputin” conta uma versão meio exorbitante de uma vida que foi peculiar. Grigori nasceu na Sibéria em 1869, e já se destacava pela sua aparência – media 1,93 e tinha olhos muito azuis. Desde jovem, ele afirmava ter poderes místicos e de cura. Eventualmente, isso chamou a atenção do Czar Nicolau II, que precisava de ajuda para cuidar do seu filho hemofílico (condição em que o sangue não coagula normalmente, tornando hemorragias feridas perigosas).

Sua presença realmente foi útil para controlar a saúde do menino, possivelmente por fatores psicológicos. A partir de então, Rasputin se tornou um membro confiável da alta corte, e, com seu novo status, começou influenciar algumas decisões do estado e também a ganhar fama de mulherengo. Seu poder foi crescendo, e ele passou a ser considerado uma ameaça para a aristocracia russa. Por isso, um grupo de nobres orquestrou seu assassinato em 1916.

Talvez você já tenha visto o seguinte vídeo circulando pela internet:

Depois da chuva, vem o sol. Essa é a mensagem da faixa “Sunny”, cantada pela banda alemã Boney M. no álbum “Take The Heat Off Me”, de 1976. É claro que uma música tão cativante seria passada de geração em geração. Com o poder das redes sociais, muitos jovens descobriram esse tesouro que estava quase enterrado.

Mas, você sabia que, na verdade, a composição foi feita pelo músico Bobby Hebb? E, ao contrário do que a letra indica, a faixa foi escrita depois que o compositor passou por alguns momentos difíceis.

Filho de pais músicos, Bobby cantava desde pequeno. Ele e seu irmão mais velho, Harold Hebb, eram backing vocals do músico Bo Diddley, personalidade marcante da cena de jazz de Nova York.

Não é à toa que Donna Summer recebeu o apelido de rainha da Disco. Na década de 70, a artista gravou diversos hinos do gênero, e, no decorrer da sua carreira, vendeu mais de 130 milhões de cópias.

Uma das canções mais emblemáticas de Summer é “Last Dance”, disponibilizada em 1978 como parte da trilha sonora do filme “Thank God It’s Friday” (Graças a Deus é Sexta-Feira, na tradução em português). O longa, que é estrelado por Donna, acompanha a história de uma balada chamada The Zoo durante uma sexta-feira.

Sua personagem, Nicole Simms, é uma cantora amadora de disco em busca de reconhecimento. Por isso, sua performance de “Last Dance” na discoteca é o grande momento da noite.

O que você não faria pelo amor? Esse é o questionamento que Bobby Caldwell traz na icônica canção ‘What You Won’t Do for Love’, de 1978. Quarenta e cinco anos depois, a faixa foi revivida pelos jovens através das redes sociais.

Isso tem a ver com o fato que a letra conta uma história praticamente universal - um homem vai atrás de sua antiga paixão depois de trabalhar nele mesmo. Bobby já começa cantando uma linha muito forte: “imagino que você está se perguntando onde eu estive”.

Nos outros versos, o cantor explica que refletiu nos últimos tempos e continua enfeitiçado pela sua amada. A composição dá a entender que o relacionamento não deu certo pela primeira vez. Mas, Bobby é um novo homem, e quer tentar outra vez.