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Neil Young processará Trump por uso desautorizado de suas músicas em comícios

Ainda sem data para ser levada a um tribunal federal de Nova York, ação publicada no site do artista solicita que o presidente seja multado em até 150 mil dólares por cada infração de direitos autorai

Placeholder - loading - Neil Young performs at The SSE Hydro on June 5, 2016 in Glasgow, Scotland.
Neil Young performs at The SSE Hydro on June 5, 2016 in Glasgow, Scotland.
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O cantor e ícone do rock’n’roll canadense Neil Young anunciou em texto publicado em seu site que entrará com uma ação contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a fim de impedir que o político continue usando as músicas do artista em comícios eleitorais. Esta é pelo menos a segunda vez que o músico adverte o líder norte-americano para não usar suas faixas, prática indevida adotada também nas prévias da eleição passada, em 2015.

Veja também: Mick Jagger e outros artistas criticam uso desautorizado de músicas por políticos

O cantor afirma que Trump incorreu em violação de direitos autorais pelo uso desautorizado das canções “Rockin’ In The Free World” (1989) e “Devil’s Sidewalk” (2003) em uma série de eventos políticos ocorridos em meio à pandemia de Covid-19, como um comício em 20 de junho na cidade de Tulsa (Oklahoma) e uma visita ao Monte Rushmore, em 3 de julho. À época dessa última, Young comentou o episódio em um tweet: “Isso não está OK para mim”.

"O demandante não pode permitir que sua música seja usada como tema para uma campanha divisiva, anti-americana, de ignorância e ódio", afirmam os advogados no processo, ressaltando que a ação não pretende desrespeitar os direitos e opiniões de cidadãos norte-americanos, “livres para apoiar o candidato que quiserem”.

Ainda sem data para ser levada a um tribunal federal de Nova York, a ação solicita que o presidente seja multado em até 150 mil dólares por cada infração cometida – o equivalente a cerca de 790 mil reais – e pede para que sua campanha de reeleição não reproduza as músicas do artista novamente. A denúncia revela ainda que, quando Young contestou o uso sem autorização de suas canções por Trump em 2015, foi “deliberadamente ignorado”.

‘Ser arrastado de má vontade para a política compromete os valores pessoais de um artista’

No final de junho deste ano, mais de 50 artistas internacionais, incluindo cantores como Mick Jagger, Alanis Morissette e Lionel Richie, assinaram uma carta aberta exigindo que políticos dos Estados Unidos obtenham autorização antes de utilizarem suas músicas em campanhas publicitárias ou comícios.

Esta é a única maneira de proteger efetivamente seus candidatos contra riscos legais, controvérsias públicas desnecessárias e o lamaçal moral resultante de reivindicar ou implicar falsamente o apoio de um artista”, diz o documento, produzido em parceria com a Artist Rights Alliance, organização de defesa dos direitos de artistas musicais.

Também assinada por cantores como Lorde, Sia, Keith Richards, Elvis Costello, Regina Spektor, Sheryl Crow e Steven Tyler, a carta chama atenção para os riscos da associação desautorizada de artistas a políticos: "Ser arrastado de má vontade para a política dessa maneira pode comprometer os valores pessoais de um artista e, ao mesmo tempo, decepcionar e alienar os fãs – com grande custo moral e econômico".

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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