O retorno da fita cassete
Em 2022, Reino Unido teve maior número de vendas em vinte anos
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A fita cassete está voltando! É o que indica a pesquisa realizada pela Brisith Phonograpic Industry, publicada nesta quinta-feira (19).
O estudo foi realizado em 2022 no Reino Unido, e revelou um aumento de 5,2% no comércio das fitas no país. Ao todo, foram contabilizadas 195 mil unidades vendidas. 2012, em comparação, contabilizou somente 3.823.
Essa quantidade já consegue interferir consideravelmente no número de plays de álbuns recém lançados. É o caso de Harry Styles e Florence + The Machine, por exemplo. No ano passado, disponibilizaram novos trabalhos, e cada um foi responsável por pelo menos 5 mil aquisições por K7.
Confira a lista dos dez trabalhos mais vendidos no formato:
- Arctic Monkeys – The Car
- Harry Styles – Harry’s House
- Florence + The Machine – Dance Fever
- Muse – Will Of The People
- Central Cee– 23
- Robbie Williams – XXV
- 5 Seconds of Summer – 5SOS5
- Blackpink – Born Pink
- The 1975 – Being Funny In A Foreign Language
- Machine Gun Kelly – Mainstream Sellout
Parece que vivemos uma revitalização e nostalgia de players antigos. O crescimento de vendas das fitas, assim como a popularização dos discos de vinil, aponta para uma nova forma de consumir música: através de formatos analógicos.
Talvez eles não sejam muito práticos, mas os discos e as fitas trazem uma materialidade que o streaming digital jamais terá. Em uma geração completamente desgastada pela realidade virtual da pandemia, faz sentido que os jovens migrem para aparatos físicos. Eles dão uma nova dimensão ao ato de escutar música. Dessa forma, os cassetes (assim como os LPs) poderão fazer parte da estratégia de alcance dos artistas, já que suas vendas também são contabilizadas.
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