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Olimpíadas 2024: Quem é pago quando uma canção é usada em uma apresentação?

Conheça a análise da revista Billboard de como os royalties serão pagos

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Não é novidade pra ninguém que a música tem um papel muito importante no mundo dos esportes, e nas Olimpíadas não é diferente. Quer se trate de rotinas de ginástica ou de coreografias de patinação no gelo, a música se torna crucial para o impacto das apresentações. Mas quem é pago quando uma música é tocada? A revista Billboard divulgou na última quinta-feira (25) como o pagamento dos direitos autorais funciona nos Estados Unidos.

Se Simone Biles, por exemplo, realizar seu número nos Jogos Olímpicos de Paris ao som de “...Ready For It?”, de Taylor Swift, como fez nos testes no final de junho, a NBC (emissora americana) quase certamente não precisará de uma licença especial para transmitir a faixa ao vivo. A rede de televisão, na verdade, paga às organizações de direitos autorais ASCAP, BMI e SESAC pelas licenças gerais de execução pública. E assim, elas distribuem os pagamentos de royalties às suas centenas de milhares de membros, como compositores, editores e compositores, de Paul McCartney a Dua Lipa e à própria Taylor.

O esperado é que estes pagamentos representem muito dinheiro, já que os Jogos Olímpicos de 2020 atraíram mais de 3 bilhões de telespectadores, um fator fundamental para determinar os pagamentos de direitos de execução. “Quanto maior for a audiência da transmissão, geralmente resultará num royalty mais elevado”, afirma um porta-voz da ASCAP.


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Para a transmissão televisiva ao vivo, ou para a transmissão online, as licenças globais abrangem todos os direitos de música necessários - as organizações de direitos autorais estrangeiras pagam os direitos de transmissão televisiva fora dos EUA e as sociedades americanas pagam os direitos no país.

A situação é diferente, porém, se a NBC decidir utilizar a canção mais tarde, numa transmissão fora do horário ou em um vídeo de destaque ao estilo do YouTube. Nesses casos, de acordo com Joy Butler, advogada especializada em entretenimento e tecnologia digital, a emissora pode precisar de uma licença de sincronização separada, negociada com uma editora.

Mas a NBC pode ter suas razões para não tentar obter essa licença”, disse a advogada. “Eles estão fazendo uma reportagem das Olimpíadas, o que é uma interessante notícia. E isso dá a eles um excelente motivo para usarem apenas a lei de utilização justa”.

O uso justo refere-se a uma política de direitos autorais dos EUA na qual um jornalista pode transmitir trechos de uma música gravada no contexto de uma reportagem ou citar a letra da música ao analisar um disco. Se um noticiário pegar um pedaço de uma canção enquanto discute sobre o desempenho olímpico de algum atleta, isso se qualifica como uso justo, por exemplo.

Os produtores de televisão tendem a não estar dispostos a contactar os detentores dos direitos e a negociar novas (e talvez dispendiosas) licenças quando utilizam uma canção no fundo de um vídeo gravado, diz Butler: “Acontece mesmo que os produtores se precipitam e não põem a música a tocar, limitando-se a passar o vídeo sem o áudio”.

Este sistema de pagamento de direitos pode ser complicado, mas locais públicos como a Bercy Arena em Paris e emissoras como a NBC estão habituadas a ele. “Este é o mesmo sistema que está em vigor para toda a programação audiovisual, incluindo outros eventos desportivos”, diz o representante da ASCAP.

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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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