Programa de empréstimo dos EUA auxilia equipes de turnês de Guns N’ Roses, Pearl Jam, Imagine Dragons e outras bandas durante pandemia
Indústria musical está entre os setores mais atingidos economicamente pela crise
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Em abril, o governo dos Estados Unidos injetou cerca de S$ 349 bilhões em um projeto de estímulo para ajudar pequenas empresas a manter a folha de pagamento de seus funcionários em meio à crise do novo coronavírus. No último dia 6, foi anunciado que o auxílio federal – conhecido como Programa de Proteção de Cheques de Pagamento (PPP) –, também vai se estender à indústria musical, atendendo pedidos de bandas como Guns N’Roses, Eagles, Imagine Dragons, Pearl Jam e Green Day.
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Os empréstimos serão destinados às empresas de turnê dos artistas, que tiveram suas atividades interrompidas desde março no país. Segundo apuração da Rolling Stone, os grupos Eagles, Pearl Jam e Disturbed receberam alguns dos maiores valores entre as bandas, com cifras entre US$ 350 mil e US$ 1 milhão. Cerca de 50 empregos foram mantidos pela equipe dos Eagles através do benefício, por exemplo.
A banda de rock My Chemical Romance falou à revista norte-americana sobre a ajuda: “O MCR recebeu dinheiro do PPP para garantir que a equipe seja paga nesses tempos de incerteza até que possamos voltar à estrada. Somos muito gratos a essas pessoas qualificadas e dedicadas – algumas delas são pais, outras cuidadoras, outras ainda que simplesmente têm aluguel a pagar – e esse dinheiro as ajuda a cuidar de si e de suas famílias”.
Programas de auxílio à indústria de entretenimento estão entre as principais demandas de investimentos públicos durante a pandemia mundo afora, já que as medidas de combate ao coronavírus levaram à interrupção das atividades do setor.
No último dia 3, por exemplo, uma série de artistas britânicos apontaram os desafios que estão enfrentando e solicitaram ajuda ao setor de música ao vivo em uma carta enviada ao governo do Reino Unido. Quatro dias depois, o Ministério da Cultura do país também aprovou um projeto de US$ 2 bilhões para socorrer empresas locais relacionadas à arte, como espaços que promovem concertos.
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