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NOTÍCIAS SOBRE câncer de mama

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Câncer de mama nos tecidos mamários densos

Câncer de mama nos tecidos mamários densos

Embora haja controvérsia sobre quando as mulheres devem começar a fazer mamografias, todos os especialistas concordam que a triagem é um primeiro passo importante na detecção de câncer de mama e no tratamento precoce.

Mas, segundo reportagem da revista LINK, para algumas mulheres, isso não é suficiente. Para aproximadamente 40% das mulheres com tecido mamário denso, e especialmente 10% com tecido extremamente denso, as células cancerígenas são mais difíceis de detectar. Além disso, o tecido mamário mais grosso em si também é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer.Houve um debate entre especialistas sobre se essas mulheres deveriam fazer exames adicionais, além das mamografias. Um LINK publicado no New England Journal of Medicine fornece os dados mais fortes ainda para apoiar a inclusão da triagem por ressonância magnética nas mamografias para mulheres com tecido mamário extremamente denso.Estudos anteriores compararam taxas de câncer de mama em mulheres que fazem apenas mamografias com taxas naquelas que fazem mamografias e ressonância magnética, mas não ficou claro que os tumores identificados nesses conjuntos de dados eram realmente câncer. Isso ocorre porque alguns cânceres de mama são o que os especialistas consideram um estágio pré-canceroso, conhecido como carcinoma ductal in situ, o que significa que eles podem não crescer ou progredir para a doença. Isso levou alguns médicos a se preocupar com o potencial diagnóstico em excesso de câncer de mama, o que pode levar ao tratamento excessivo de lesões que podem nunca se transformar em tumores de fato. A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA, que tenta encontrar respostas para questões controversas de saúde, concluiu que não há evidências suficientes para aconselhar as mulheres sobre os benefícios ou malefícios da adição de outros testes de câncer de mama em cima das mamografias.No novo estudo, Carla van Gils, professora de epidemiologia clínica do câncer no University Medical Center Utrecht, tentou abordar essa preocupação, concentrando-se em quantos cânceres reais a combinação de mamografia e ressonância magnética pode ajudar a detectar em mulheres com tecido mamário denso.

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Pai de Beyonce está com câncer de mama

Sabia que homens também podem ter câncer de mama? Segundo a LINK, Mathew Knowles, pai da cantora Beyonce, revelou que foi diagnosticado com a doença no início deste ano. O homem de 67 anos disse ao Good Morning America que estava "indo muito bem" depois de uma cirurgia em julho.Knowles disse que foi ao médico e fez uma mamografia depois de ver pontos recorrentes de sangue em sua camisa e lençóis.O câncer de mama masculino é raro e geralmente ocorre em homens acima de 60 anos. Knowles disse que teria que ficar "muito atento e consciente" pelo resto da vida e que agora "olhava o mundo de maneira diferente"."Coisas que costumavam ser importantes não são importantes para mim agora", disse ele em entrevista ao canal ABC nesta semana.Knowles é conhecido por agenciar a Destiny's Child, banda que lançou sua filha mais velha, Beyonce, para o estrelato. Ele também administrou sua carreira solo até 2011."Quero continuar o diálogo sobre conscientização e detecção precoce - masculino ou feminino. A chave para isso é a detecção precoce”. "Eu preciso que os homens se manifestem se tiverem câncer de mama", continuou ele. "Eu preciso deles para que as pessoas saibam que têm a doença, para que possamos obter números corretos e melhores pesquisas”, alertou."Os homens querem mantê-lo escondido, porque nos sentimos envergonhados - e não há razão para isso".Câncer de mama em homensEm pleno Outubro Rosa, é importante lembrar que a doença não atinge apenas mulheres. E a campanha vale para ambos os sexos.O câncer de mama é muito mais raro em homens do que entre as mulheres - no Reino Unido, 319 homens foram diagnosticados com câncer de mama em 2017, em comparação com cerca de 46 mil mulheres, de acordo com o Office for National Statistics.A perspectiva para os homens varia de acordo com a extensão da propagação da doença no momento em que é diagnosticada, afirma o NHS.Os LINK de câncer de mama nos homens podem incluir: protuberância ou inchaço, geralmente indolor; pele ondulada ou enrugada; retração do mamilo; vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo, e inchaço nos linfonodos axilares.

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Outubro Rosa: entrevista sobre o câncer de mama

O mês está só começando, mas a Antena 1 já entrou no clima do LINK. A campanha, que acontece todo décimo mês do ano, visa salientar a importância da prevenção do câncer de mama e volta o olhar de todos para a saúde. Sobre questões mais técnicas da doença, a Dra. Naira Scartezzini Senna, que é ginecologista e obstetra, esclareceu algumas dúvidas. Confira:O câncer de mama também pode afetar homens? As campanhas do Outubro Rosa também abordam essa questão?
“Sim, o câncer de mama pode também acontecer em homens apesar de sua incidência ser muito maior em mulheres. A intenção do Outubro Rosa é disseminar informação e conscientização sobre a doença, sem distinção de gênero”.

O câncer de mama é um câncer agressivo? Como funciona o tratamento, há chances de cura?
O câncer de mama é um diagnóstico que costuma assustar, mas é importante lembrar que quando precocemente diagnosticado tem enormes chances de cura. A agressividade da doença depende do tamanho, localização e tipo de câncer e estes critérios também norteiam o tratamento. Algumas pacientes podem necessitar apenas de cirurgia, enquanto outras combinam a cirurgia com quimioterapia ou radioterapia”.Tem como evitar ou se prevenir? “Claro que sim! Uma visita anual na Ginecologista para o exame físico (palpação das mamas) e exame de imagem (USG, Mamografia e/ou Ressonância) podem evitar ou diagnosticar o câncer precocemente”.Como funciona o diagnóstico? Em casa, o que as pessoas podem fazer para ficar de olho ao crescimento ou aparecimento da doença?“A paciente deve estar sempre atenta a alterações da pele das mamas, modificações no volume ou simetria e também possíveis nódulos. Como a palpação e identificação dos nódulos pode ser difícil, é essencial visitar a ginecologista uma vez por ano. Pacientes com histórico de câncer de mama, ovário ou intestino na família devem ter atenção redobrada”.Além da quimioterapia, existe algum outro tipo de tratamento? “Sim, existem medicações orais que auxiliam no tratamento a longo prazo e podem ser necessárias”.Quais as novidades nessa área? “A maior novidade é o recurso da ressonância nuclear magnética para estudo das mamas. Ela não substitui a mamografia, mas pode ajudar muito em alguns casos de dúvida”.Como aliado do tratamento do câncer em si, o tratamento psicológico é também muito importante. Por isso, a Antena 1 também conversou com a neuropsicóloga Tammy Marchiori:Qual a importância do tratamento psicológico em conjunto com o tratamento quimioterápico nos casos de câncer de mama?“A psicoterapia é de suma importância para auxiliar a paciente no enfrentamento de sua doença e ajudar a diminuir emoções negativas acerca da situação atual. O psicólogo trabalha em conjunto com a paciente para dar novos significados à doença e melhorar sua qualidade de vida. Estes profissionais estão preparados para dar suporte aos pacientes e seus familiares. Existem profissionais dentro da psicologia que estão melhores preparados para atender esses casos, que são os com especialização em psico-oncologia”.

Quais os maiores transtornos psicológicos que passam a sofrer as mulheres que são diagnosticadas com câncer de mama?
A mulher passará por várias fases de conflitos internos que oscilam desde a negação da doença até a esperança da cura, esses conflitos variam de mulher para mulher dependendo da faixa etária, apoio familiar, estágio da doença e etc. Em maior ou menor grau, a doença acaba afetando aspectos como autoestima, esperança, emoções/comportamentos (depressão, ansiedade, etc) e relações familiares”.

O que mais afeta psicologicamente as mulheres: a perda da mama, o medo de serem rejeitadas pelos parceiros, ou outro?
Para cada mulher, cada um desses aspectos tem um peso diferente. Uma mulher com grande apego a família pode sofrer mais com a ideia de rejeição do parceiro, uma mulher com perfil mais independente e apegada a vaidade, pode sofrer mais com a perda da mama, por exemplo. Outras mulheres, com outros perfis, podem sofrer com ideias diferentes, como por exemplo, morrer e não conseguir ver o casamento dos filhos, etc... Cada mulher passa por uma questão singular, ainda que outras tenham a mesma doença”.

Qual a importância da rede acolhedora e de apoio para essas mulheres? E quais seriam a rede acolhedora e de apoio mais indicadas?
Apoio social e rede social são estratégias que tem como foco a melhora da qualidade de vida. Ambos são a extensão dos recursos individuais e estão relacionados à prevenção de efeitos negativos sobre a saúde, além de potencializar o enfrentamento de situações adversas, resultando em efeitos emocionais e comportamentais positivos. A atuação do profissional de psicologia deve ser vista como uma forma de tratamento e iniciada imediatamente após o diagnóstico e definição da conduta terapêutica oncológica. Essa primeira avaliação deve ser individual, para que haja um maior entendimento do psicólogo e para que ele consiga absorver todas as angústias e incertezas trazidas pela paciente. Em um segundo momento, o atendimento pode ser estendido aos familiares próximos, a fim de estreitar essa rede de apoio, de forma que a paciente se sinta acolhida e aceita nessa fase de sua vida”.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Imunoterapia é marco na busca pela cura do câncer

Imunoterapia é marco na busca pela cura do câncer

Com o avanço da medicina, o tratamento contra o câncer vem se tornando mais eficiente e com menos efeitos colaterais. Entre uma das grandes inovações deste meio, está a imunoterapia, que consiste em induzir o sistema imunológico do paciente a combater as células da doença.No ano passado, os imunologistas James Allison, do MD Anderson Cancer Center, nos EUA, e Tasuku Honjo, professor de imunologia da Universidade de Kyoto, no Japão, ganharam o Prêmio Nobel de Medicina. Além de ser um importante marco na busca pela cura do câncer, a imunoterapia é uma alternativa capaz de trazer melhores taxas de sobrevida e melhor qualidade de vida aos pacientes.Com o tratamento, pode-se observar não só a redução do tumor, como algumas vezes também a interrupção prolongada de seu crescimento.Como funcionaEla pode ser utilizada isoladamente ou associada aos tratamentos tradicionais, como a quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia rendeu resultados bastante satisfatórios e vem sendo empregada em vários tipos de câncer – pulmão, linfomas, melanomas, renal, mama, entre outros.“Dispomos hoje de uma série de tratamentos que usam a modulação da resposta imune como base, mas apresentam formas distintas de ação, métodos que nos ajudam a ter um tratamento cada vez mais individualizado e promissor”, avalia o Dr. Vladmir Cordeiro de Lima, oncologista clínico do A. C .Camargo Cancer Center. Dúvidas frequentes A imunoterapia está em voga e, por isso, ainda gera muitas dúvidas e curiosidade. Uma delas é se o tratamento pode ser utilizado em diversos tipos de câncer. A resposta é sim. A terapia se mostrou eficaz contra a doença no pulmão, na bexiga, nos rins, na cabeça e pescoço, no fígado, contra o melanoma e contra o câncer de mama triplo-negativo, em diferentes estágios.Quanto aos pré-requisitos para que o paciente esteja apto para receber o tratamento, o médico William Nassib William Junior, coordenador do II Simpósio de Câncer de Pulmão, explica em entrevista à Antena 1 que a indicação depende do tumor e da fase de tratamento.“Para algumas doenças, ela pode ser usada independentemente de qualquer resultado de exames específicos, como testes moleculares. Em outras situações, faz-se necessário testar uma amostra do tumor no laboratorio de patologia para definir se o paciente é candidato ao tratamento. Além disso, os pacientes precisam preencher todos os critérios clínicos que determinem se estão em condição de receber a imunoterapia”, explica.Sobre os efeitos colaterais, estes são muito menores quando comparados com os da quimioterapia. Mas, mesmo assim, podem existir e, em uma pequena porcentagem dos casos, podem ser severos.“A maioria das toxicidades regride completamente com a interrupção da imunoterapia e tratamento adequado. Os efeitos colaterais mais comuns são fadiga, reações de pele, diarreia, alterações hormonais. Mais raramente, a imunoterapia pode causar inflamação em qualquer parte do corpo, como inflamação nos pulmões, juntas, fígado, pâncreas, etc. Pessoas que tem histórico de doenças autoimunes como artrite reumatoide, doença de Crohn, lúpus, podem ter os sintomas exacerbados quando expostos à imunoterapia”, pondera William.

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Novo estudo mostra os riscos da carne vermelha

Que carnes brancas são mais benéficas para a saúde, não é mistério algum. Especialistas as recomendam porque, em geral, possuem menos gordura e colesterol, sendo mais fáceis de digerir em comparação com as vermelhas.Um novo estudo veio reafirmar os benefícios da carne branca, já que ela pode reduzir também o risco de câncer. Segundo as descobertas, mulheres que comem carne de aves apresentam 15% menos risco de desenvolver câncer de mama. Já as mulheres que preferem a carne de boi ou porco estão 23% mais propensas a serem diagnosticadas com a doença.Dale Sandler, o principal autor do estudo, diz que a carne vermelha foi identificada como provável agente cancerígeno e pode estar associada ao aumento do risco de câncer de mama. Já a carne de aves, como o frango, por exemplo, pode reduzir este risco.A pesquisa e suas descobertas foram publicadas na revista International Journal of Cancer. E ela não é a primeira a identificar os riscos do consumo da carne vermelha. Em 2014, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, mostraram que o maior consumo do alimento durante o início da vida adulta eleva o risco de câncer de mama.Já uma outra pesquisa, essa de 2019 e realizada pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostrou que o consumo de carnes processadas, como salsicha, presunto, linguiça e bacon, é perigoso. Consumir este tipo de produto durante quatro dias na semana eleva o risco de câncer intestinal em 20%.É por isso que profissionais recomendam a redução do consumo de carne vermelha, especialmente as processadas. Uma boa substituição seria combinação de frango, leguminosas, nozes e peixe.O estudoA dieta de pouco mais de 42 mil mulheres, com idades entre 35 e 74 anos, foi analisada para o estudo. As voluntárias nunca haviam sido diagnosticadas com câncer, mas tinham uma irmã que já teve a doença.Durante o estudo, que durou sete anos, foram identificados 1.536 casos de câncer de mama invasivo. A análise mais detalhada destes casos indicou que mulheres que consumiam mais carne vermelha estavam mais propensas a desenvolver esta forma de câncer. E os números permaneceram iguais mesmo com os pesquisadores levando em consideração outros fatores de risco para a doença. A equipe ainda notou que a forma de preparo das aves (frita, cozida, assada ou grelhada) não pareceu interferir no risco.A provável explicação para isso, segundo os cientistas, está ligada ao fato de que a ingestão de frango promove baixa atividade mutagênica, reduz o stress interno da célula e provoca menos dano ao DNA“Nosso estudo fornece evidências de que substituir a carne vermelha por aves é uma mudança simples que pode ajudar a reduzir a incidência de câncer de mama”, comentou Sandler. Controvérsia Os cientistas ainda não sabem explicar, no entanto, a relação entre o consumo de frango e o menor risco de câncer de mama. A investigação envolveu apenas mulheres com histórico familiar da doença, por isso as descobertas podem não se aplicar a pessoas sem histórico.Outro ponto ressaltado pela equipe é de que pessoas que optam pelo frango geralmente têm um estilo de vida mais saudável – o que também interfere no risco de câncer. Alguns cientistas dizem que os riscos da doença devido ao consumo de carne são pequenos.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Novo tratamento contra câncer de mama é aprovado

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um novo tratamento contra o câncer de mama do tipo HER2-positivo em estágio inicial, em pacientes que apresentam doença residual invasiva mesmo depois de ter passado por terapia medicamentosa prévia à cirurgia.O medicamento injetável, chamado T-DM1, é produzido pela Roche e foi responsável por reduzir em 50% o risco de recorrência do câncer ou morte nos pacientes que o utilizaram. Os dados são do estudo Katherine, publicado em dezembro no New England Journal of Medicine, que embasou a decisão da agência regulatória brasileira.Ao contrário da quimioterapia convencional, a do T-DM1 é liberada seletivamente no interior das células cancerígenas, sem afetar o restante das células do corpo. A precisão desse mecanismo de ação permite que os pacientes apresentem menos efeitos colaterais, como a queda de cabelo.No estudo Katherine, em três anos, 88,3% das pacientes tratadas não tiveram retorno do câncer de mama ou morte comparados a 77% tratadas com a terapia padrão anterior.“Esta é a primeira terapia anti-HER2 aprovada especificamente para essas pacientes, que possuem maior risco de recorrência do tumor. Os resultados são promissores e colocam o T-DM1 como o novo padrão de tratamento para esses casos. É a principal mudança na prática clínica em face da doença HER2 superexpressa desde o lançamento do trastuzumabe no contexto adjuvante (após a cirurgia), há quase 15 anos", afirma o oncologista clínico Max Mano, do Hospital Sírio-Libanês, que fez parte do estudo.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Imunoterapia pode ser eficaz para câncer de mama

Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine sugeriu uma nova forma de tratar o câncer de mama triplo-negativo metastático. Pesquisadores do Centro de Câncer do Hospital Geral de Massachusetts (HGM) e da Universidade de Columbia aplicaram em mulheres com esse tumor uma imunoterapia que tem sido testada para diversos tipos de tumores malignos e conseguiram sucesso em 33% dos casos, com remissão de, em média, 7,7 meses. A quimioterapia convencional produz resultado em 10% a 15% das pacientes, que ficam até, no máximo, três meses livres da doença.Diferente dos outros cânceres de mama, este tipo não tem as moléculas alvo dos tratamentos tradicionais e eficazes contra o tumor. Por isso, os medicamentos mais comuns não são capazes de tratá-lo. “A taxa de insucesso da quimioterapia disponível e a falta de opções ressaltam a necessidade urgente de buscarmos melhores tratamentos”, destaca Aditya Bardia, médica do HGM e principal investigadora do estudo.A droga que produziu os resultados descritos no The New England Journal of Medicine é a sacituzumab govitecan. Assim como outras terapias-alvo, a ideia é atacar apenas o câncer e preservar os tecidos saudáveis próximos, o que reduz a toxicidade do tratamento. “Por isso, podemos inserir uma dose bem maior da droga no tumor, o que aumenta a sua efetividade”, destaca o autor sênior do artigo, Kevin Kalinsky, oncologista no Hospital Presbiteriano de Nova York, da Universidade de Columbia.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Mitos e verdades sobre o câncer de mama

Mitos e verdades sobre o câncer de mama

Apesar de ser bastante conhecido, o câncer de mama ainda envolve muito tabu e informações equivocadas. Por isso, a cirurgiã oncológica e mastologista do A.C. Camargo Center, Solange Maria Torchia Carvalho, selecionou mitos e verdades sobre a doença. Confira: Câncer de mama só aparece em quem tem histórico familiar: MITO“As estimativas mostram que aproximadamente 10 por cento dos casos têm origem hereditária”, revela Solange Maria Torchia Carvalho.A história familiar, no entanto, pode influenciar quando o parentesco é de primeiro grau – e ainda mais quando o tumor apareceu antes dos 40 anos. Nesses casos, a mulher deve redobrar a atenção.Algumas medidas preventivas podem começar muito cedo, ainda na infância, já que os principais fatores de risco para a doença incluem o tabagismo, a obesidade e o alcoolismo.
Câncer de mama é uma doença só: MITO
São vários os tipos. “Por essa razão, as respostas às terapias e a evolução da doença são diferentes”, comenta a médica. Há desde os tumores restritos à mama até aqueles que escapam para outros tecidos. Existem os que crescem de maneira rápida e os que se desenvolvem lentamente, entre outras particularidades.Desodorante pode causar câncer de mama: MITOA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assegura que não existe essa relação. Essa associação talvez tenha começado por causa da presença de sais de alumínio nas formulações dos antitranspirantes. O mesmo vale para as hastes de metal que sustentam o bojo de alguns sutiãs. Não existe nenhuma relação.

Amamentar protege contra o câncer de mama:
VERDADE“Especialmente se a gestação for antes dos 30 anos de idade”, afirma Solange. Também deve se considerar o período de aleitamento. Há evidências de que quanto mais prolongado, maior a proteção.Essa relação acontece pois a amamentação reduz o número de ciclos menstruais e, consequentemente, da exposição a certos hormônios femininos que podem estar por trás do surgimento de tumores, como é o caso do estrógeno.Se eu fizer o autoexame todos os meses, não preciso fazer a mamografia: MITOApesar de ser um aliado para prevenção e autoconhecimento corporal, o autoexame, na grande maioria das vezes, não é capaz de flagrar o início de um tumor, mas sim caroços maiores.Por isso que a mamografia é fundamental para o diagnóstico precoce. “Ela revela microcalcificações, nódulos menores e outras irregularidades”, explica Solange. Toda mulher, após os 40 anos de idade, deve realizar.O câncer de mama pode ser causado por um trauma (batida) nos seios: MITOA batida não é capaz de desencadear o tumor, já que um trauma não é capaz de fazer com que as células malignas se multipliquem de maneira desenfreada.Câncer de mama pode ter cura: VERDADEUm dos fatores mais importantes é o diagnóstico precoce. “Quanto menor a lesão identificada, maior a chance de cura”, afirma a médica. No entanto, há diferentes tipos de tumor e cada paciente é única.E mesmo para os casos sem cura, os avanços da oncologia e o leque de opções terapêuticas permitem o controle da doença e resultam em qualidade de vida.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Câncer de mama também afeta homens

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Mastologia, o índice de diagnóstico de câncer de mama em homens é de um a cada 100 casos em mulheres. E, durante o 'Outubro Rosa', muitas campanhas tentam despertar também a atenção masculina para o tema, que geralmente tem maior engajamento feminino. Especialistas alertam que o grande problema e principal desafio é fazer com que os homens acreditem na doença. “Por virem de uma cultura machista, ignoram essa informação. São poucos os homens que nos procuram para uma avaliação prévia para diagnosticar a doença”, explica o afirma o mastologista Marco Antônio Dugatto.Apesar da doença ser mais comum entre as mulheres (a incidência é quase 100 vezes maior nelas do que em homens), é importante que eles deixem a vergonha de lado e procurem um mastologista caso seja percebido algum incômodo. Segundo Dugatto, quando os homens procuram ajuda, muitas vezes, a doença já está num estágio avançado.Assim como nas mulheres, o câncer de mama nos homens tem mais chances de cura quando diagnosticado no início. “As principais causas da doença nos homens são as alterações hormonais e genéticas, excesso de álcool, ingestão de alimentos gordurosos e uso de anabolizantes ou hormônios”, explica o médico.A doença tem maior incidência entre homens mais idosos, mas pode ocorrer em qualquer idade. O histórico de câncer na família deve ser considerado para iniciar a prevenção, ou atenção maior, já que na maioria dos casos a doença está em estágio avançado, o que pode levar ao insucesso do tratamento.O tratamento se assemelha ao das mulheres, e pode iniciar por cirurgia e quimioterapia. Devido à escassez do tecido glandular, a opção cirúrgica em homens é a mastectomia com investigação de linfonodos (gânglios) na região das axilas.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Seis hábitos contra o câncer de mama

Seis hábitos contra o câncer de mama

Outubro é o mês dedicado a campanhas de conscientização com o objetivo de alertar mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Seguindo a tendência do Outubro Rosa, a revista norte-americana Time listou hábitos que ajudam nos proteger contra a doença. A boa notícia é que, com a detecção precoce e cuidados adequados, o câncer de mama está entre as formas mais tratáveis ??da doença. Nos EUA, as mortes por câncer de mama caíram 40 por cento entre 1989 e 2015, graças a uma melhor triagem e acesso aos cuidados. Mesmo assim, um grande número de pesquisas sugere que a adoção generalizada de certas escolhas de estilo de vida poderia reduzir ainda mais esse número. Embora não exista uma forma única ou definitiva de prevenir o câncer, o que a ciência diz pode reduzir o risco de desenvolver câncer de mama.Limitar o consumo de álcoolO consumo regular de álcool está associado a pelo menos sete tipos diferentes de câncer, e a ligação entre bebida e câncer de mama é particularmente forte, talvez porque o álcool pode aumentar os níveis de estrogênio para um grau potencialmente perigoso. Diretrizes dietéticas americanas recomendam beber com moderação, definida como uma bebida por dia para mulheres ou duas por dia para homens – beber a este nível, muitos especialistas dizem, provavelmente não prejudica a saúde, e pode conferir alguns benefícios. Mas a maioria dos possíveis benefícios parece estar relacionada ao coração, e um estudo de 2015 publicado no BMJ descobriu que até um drinque por dia pode elevar os riscos de uma mulher desenvolver câncer, em especial o câncer de mama, em até 13 por cento. O acúmulo de evidências sobre esses riscos e outros, mesmo recentemente, levou alguns pesquisadores, escrevendo no Lancet, a pedir às pessoas que não bebam álcool.Exercício
O exercício é benéfico por muitas razões, para melhorar a saúde cardiovascular e até mesmo o humor. A pesquisa também mostra que a atividade física regular pode reduzir o risco de uma pessoa desenvolver câncer de mama por diversas razões. A atividade física pode reduzir a inflamação, melhorar o sistema imunológico e levar a uma queda na gordura corporal, que está associada a um menor risco da doença. Cerca de 300 minutos de atividade física por semana é ideal para a prevenção do câncer de mama, descobriram os pesquisadores em um estudo de Oncologia do JAMA de 2015. Da mesma forma, outra pesquisa sugeriu que até 40 por cento dos cânceres estão relacionados ao excesso de peso ou obesidade, o que um regime de exercícios pode ajudar a prevenir.Coma uma dieta rica em fibras
As fibras ajudam em tudo, desde a digestão até o colesterol e o controle de peso. E um estudo de 2016 publicado no BMJ descobriu que as mulheres que disseram comer cerca de três porções diárias de frutas cheias de fibras quando eram adolescentes tiveram uma chance 25 por cento menor de desenvolver câncer de mama quando adultas, em comparação com aquelas que disseram que comiam menos frutas. Limitar o consumo de gordura
Pesquisas recentes sugerem que a ingestão de laticínios integrais pode aumentar a longevidade e reduzir os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e obesidade. Mas, por outro lado, um estudo publicado no JAMA Oncology em maio descobriu que as mulheres que seguiam dietas pobres em gordura e que também eram ricas em grãos integrais tinham um risco 22 por cento menor de morrer de câncer de mama durante mais de oito anos. O estudo não conseguiu descobrir exatamente por que uma dieta com baixo teor de gordura estava ligada a um menor risco de câncer, no entanto, e os autores observaram que as mulheres nesse plano também tendem a perder mais peso e relatam maior ingestão geral de nutrientes.Não fumar
Fumar é tipicamente associado ao câncer de pulmão, mas algumas pesquisas sugerem que os carcinógenos nos cigarros também podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver outros tipos da doença, incluindo o câncer de mama. Um estudo, publicado na revista Breast Cancer Research em 2017, sugeriu que esse risco pode ser particularmente forte para as pessoas que começam a fumar no início da vida, possivelmente devido à maneira como os cigarros afetam as vias hormonais durante o desenvolvimento das mamas. Pense cuidadosamente sobre a terapia de reposição hormonal
A terapia de reposição hormonal substitui os níveis de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, e pode aliviar os sintomas da menopausa, incluindo ondas de calor e fadiga. Mas pesquisas também descobriram que isso pode aumentar o risco de câncer de mama, levando muitos médicos a acreditar que os riscos superam os benefícios para muitas mulheres. Discuta seu caso específico com seu médico.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Luz artificial aumenta risco de câncer de mama

Dormir com a luz acesa ou sob a incidência da luz externa pode aumentar em até 14% o risco de câncer de mama. Isso de acordo com uma nova pesquisa da Escola de Medicina da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que sugere que a luz artificial reduz os níveis de melatonina, hormônio que regula o sono e que pode estar relacionado à prevenção da doença, segundo estudos anteriores.Os pesquisadores observaram o estado de saúde de cerca de 110 mil mulheres por mais de 20 anos. Durante o período, eles relacionaram os resultados com as imagens de satélite dos endereços de cada uma das participantes, avaliando a incidência da iluminação externa e o fato de elas trabalharem à noite ou não.Os resultados mostraram que mulheres expostas a maiores níveis de luz artificial à noite tinham maior probabilidade de desenvolver câncer de mama do que as que recebiam exposições menores.Por não dormirem durante à noite, as que trabalhavam no período noturno também estavam em maior risco. Entretanto esses resultados só afetaram as mulheres na fase pré-menopausa e/ou ex-fumantes.“Na nossa moderna sociedade industrializada, a iluminação artificial é quase onipresente. Nossos resultados sugerem que essa exposição generalizada durante horas noturnas poderia representar um novo fator de risco para o câncer de mama”, disse Peter James, principal autor do estudo.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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