NOTÍCIAS SOBRE Cowboy Carter

Com o anúncio das indicações ao Grammy no dia 8 de novembro, o mundo da música já está em clima de expectativa. E você, já tem seus favoritos? A categoria de Álbum do Ano promete ser uma das mais emocionantes, e este ano a competição é acirrada, com pesos pesados como Taylor Swift, Billie Eilish e Black Pumas na disputa. Mas será que finalmente veremos justiça para Beyoncé?

Além dos gigantes já esperados, novas estrelas têm chamado atenção. Chappell Roan, com sua ascensão meteórica, está de olho em uma vaga, enquanto o Brat Summer de Charlie XCX também inegavelmente deixa um impacto cultural forte em 2024. Sabrina Carpenter, com seu pop divertido e cheio de personalidade, e Tyla, trazendo o Afropop para o centro das atenções, também têm chances. E não podemos esquecer de Zach Bryan e seu “The Great American Bar Scene”, que vem crescendo em popularidade nos EUA. A disputa pelas oito vagas será apertada!

Uma menina de 6 anos e 9 meses acabou de entrar em uma das paradas mais importantes da música pela primeira vez na história. Rumi Carter, filha de Beyoncé, é oficialmente a artista feminina mais jovem a realizar esse feito, devido à sua participação em “Protector”. A canção faz parte do álbum “Cowboy Carter” e ficou em 42º lugar no ranking da Billboard Hot 100.

No início de "Protector", a voz angelical de Rumi faz a pergunta: "Mamãe, posso ouvir a canção de ninar, por favor?". A balada aborda a temática da maternidade, na qual Beyoncé diz à filha que a guiará e sempre estará protegendo-a e acompanhando o seu sucesso de perto.

Depois do lançamento de “Cowboy Carter”, nesta quinta-feira (04), Paul McCartney utilizou o seu Instagram para publicar imagem ao lado de Beyoncé. A diva pop foi elogiada pela lenda do rock ao regravar sua música “Blackbird”, composta por ele e John Lennon e lançada pelos Beatles em 1968. Esse ano comportou o assassinato do líder da luta pelos direitos civis dos negros americanos, Martin Luther King, momento em que os protestos contra a segregação e discriminação estavam no auge.

O segundo ato da trilogia “Renaissance” já mostra sua originalidade e poder, mesmo após meros dias de seu lançamento. “Cowboy Carter”, o oitavo álbum de estúdio de Beyoncé, é apresentado como uma transmissão da estação de rádio fictícia Texas KNTRY, similar ao conceito usado em “Dawn FM” por The Weeknd. E através da tracklist extensa de 27 faixas, a Queen B imersa o ouvinte em um passeio de rodeio por vários universos musicais, prestando homenagem a diversos artistas.

Ao brincar com a convenção do que um álbum country é - já que ela disse que a classificação dele é, na verdade, um “álbum da Beyoncé” - a cantora juntou um grupo de artistas abrangendo lendas do country e novatos do gênero. Por meio de interlúdios, trechos de músicas antigas, covers e participações especiais em suas canções, a artista traça a narrativa de ressignificar o legado afro-americano ao honrar as obras das pessoas que lutaram por isso no passado.

“Act 11: Cowboy Carter" apresenta uma recriação da música de Dolly Parton, Jolene. E, assim, o desejo da cantora de 78 anos foi atendido. Dois anos atrás, ela disse que seria incrível se Beyoncé cantasse a sua canção mais regravada, em entrevista ao “The Daily Show”. Ela continuou: “Eu adoraria ouvir ‘Jolene’ em grande estilo, mais ou menos como Whitney [Houston] fez meu ‘I Will Always Love You’. Alguém que pudesse pegar minhas pequenas músicas e transformá-las em potências. Seria um dia maravilhoso na minha vida se ela algum dia fizesse ‘Jolene.”