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Beyoncé lança nova versão de música dos Beatles em “Cowboy Carter”

Regravação de “Blackbird” populariza significado por trás da letra de Paul McCartney

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O segundo ato da trilogia “Renaissance” já mostra sua originalidade e poder, mesmo após meros dias de seu lançamento. “Cowboy Carter”, o oitavo álbum de estúdio de Beyoncé, é apresentado como uma transmissão da estação de rádio fictícia Texas KNTRY, similar ao conceito usado em “Dawn FM” por The Weeknd. E através da tracklist extensa de 27 faixas, a Queen B imersa o ouvinte em um passeio de rodeio por vários universos musicais, prestando homenagem a diversos artistas.

Ao brincar com a convenção do que um álbum country é - já que ela disse que a classificação dele é, na verdade, um “álbum da Beyoncé” - a cantora juntou um grupo de artistas abrangendo lendas do country e novatos do gênero. Por meio de interlúdios, trechos de músicas antigas, covers e participações especiais em suas canções, a artista traça a narrativa de ressignificar o legado afro-americano ao honrar as obras das pessoas que lutaram por isso no passado.

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Além de trechos de faixas icônicas como “Oh Louisiana” e “Maybellene” de Chuck Berry, “Smoke Hour” de Willie Nelson, “Down by the Riverside” de Sister Rosetta Tharpe e “Don't Let Go” de Roy Hamilton, o disco inclui falas durante seus interlúdios de grandes nomes do country como Dolly Parton com o clássico “Jolene” (1973) reformulado e Linda Martell com “The Linda Martell Show” e “Spaghettii”.

Mas o cover que realmente roubou a cena foi “Blackbird” dos Beatles. A versão gravada apenas no violão não era muito esperada de ser escolhida pela cantora e de voltar a se popularizar após 55 anos do seu lançamento. Mas o que deixa a versão ainda mais profunda e impactante são os vocais de fundo do quarteto de cantoras negras novas no country selecionadas a dedo por Beyoncé para dividirem o spotlight com ela: Tanner Adell, Tiera Kennedy, Brittney Spencer e Reyna Roberts.

Por outro lado, poucas pessoas, porém, realmente conhecem a história por traz da sua letra. A canção do Fab Four, escrita por Paul McCartney, na verdade se refere ao movimento pelos direitos civis e na emancipação feminina, temática que sempre ressoou nas obras de Beyoncé.

A letra repleta de metáforas e simbolismo escrita por McCartney conta a história de um grupo de estudantes que enfrentaram discriminação racial depois de ingressarem em uma escola secundária totalmente branca em 1957. Batizados como “Little Rock Nine”, o grupo de nove estudantes foi impedido de entrar na escola após o incidente e decreto de segregação do governador do Arkansas da época, Orval Faubus - apesar da repercussão mundial da notícia.

Em entrevista para a GQ, Paul contou sobre a significação por trás da letra escrita apenas semanas após o assassinato de Martin Luther King.Na Inglaterra, um pássaro é uma menina (gíria dos anos 1960), então eu estava pensando em uma garota negra passando por isso – você sabe, agora é sua hora de se levantar, se libertar, e pegar essas asas quebradas”. John Lennon também afirmou ter contribuído com uma frase “importante” da canção, embora ninguém nunca tenha revelado qual.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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