NOTÍCIAS SOBRE gravações de estúdio

Quem se lembra da vez em que Norah Jones se uniu ao Foo Fighters no estúdio? Em 2005, já consolidada como um dos grandes nomes do jazz contemporâneos, a cantora aceitou o convite para participar do quinto álbum de estúdio da banda, “In Your Honor”. Além de Norah, o disco contou com colaborações de peso, como John Paul Jones, do Led Zeppelin, e Josh Homme, do Queens of the Stone Age.

Na época, Jones era quase uma irmã caçula dos membros da banda americana, sendo dez anos mais jovem que Dave Grohl e vinte anos mais nova que Pat Smear. Mas a juventude não a impediu de impressionar os roqueiros com sua destreza musical. Seja ao piano, nos arranjos, ou com sua voz marcante, Norah dominou o estúdio ao gravar “Virginia Moon,” a faixa que fez em parceria com a banda.

Quem ama música, sabe que o estúdio diz muito de uma obra. E claro, no cenário internacional, alguns nomes dos estúdios icônicos – Sun, Muscle Shoals, Motown, Electric Lady, Trident, Sunset – tornaram-se tão proeminentes quanto os artistas que geraram obras-primas nesses locais. Estúdios de gravação são mais que apenas estruturas físicas para músicos. Os Rolling Stones homenagearam o Chess Records Studio em uma música, enquanto o Sonic Youth reconheceu o Echo Canyon Studios de Nova York no título de seu 12º álbum, "Murray Street", em homenagem a um local crucial para o seu sucesso.

O cenário musical contemporâneo seria inimaginável para os executivos da OKeh Records há um século. Contudo, o que todos os estúdios de gravação têm em comum é a radical transformação proporcionada pela tecnologia. A adaptação é crucial para a sobrevivência na era digital. Artistas da Universal Music têm acesso a estúdios modernos em Londres, equipados com ferramentas de criação musical de última geração. Niall McMonagle, gerente do Windmill Lane Recording Studios da Irlanda, afirma que "no laptop, você pode ter mais poder do que os Beatles ou o Queen jamais tiveram gravando em Abbey Road ou em qualquer outro lugar, elevando o padrão".

O impulso de gravar não é novo, remontando à década de 50, quando pessoas usavam cabines telefônicas para gravar suas vozes diretamente em discos fonográficos. A distinção crucial dos melhores estúdios de gravação é a singularidade do som, tornando-os indispensáveis no processo de criação de músicas excepcionais. As limitações do analógico geraram uma criatividade selvagem, e parte do jazz gravado nos anos 50 permanece entre as músicas mais bem gravadas da história. Howard Massey, engenheiro e autor de "The Great British Recording Studios", destaca que "poucas pessoas hoje sentem a necessidade de entrar em um estúdio profissional, o que é um equívoco. Existem poucos artistas na história com a capacidade de se auto-produzir e avaliar objetivamente o próprio trabalho".

Centenas de pessoas entraram em contato com os organizadores de um apelo de busca global para ajudar a encontrar o baixo Höfner original de Paul McCartney. O projeto Lost Bass busca informações sobre "o baixo mais importante da história" – o primeiro baixo que a estrela dos Beatles comprou – em 1961 por £30 libras em Hamburgo, Alemanha. Desde o lançamento do projeto no último sábado (2), a equipe já recebeu centenas de e-mails com informações.

O instrumento desapareceu em janeiro de 1969, quando a banda estava em Londres gravando as sessões de "Get Back/Let It Be". De acordo com o The Lost Bass Project, o baixo Höfner 500/1 Violin Bass desaparecido estava sendo usado durante as gravações de "She Loves You", "Love Me Do" e "Twist and Shout".

Uma das maiores obras-primas da história da música teve seu início de produção há exatamente 45 anos: "Bohemian Rhapsody". As gravações começaram em 24 de agosto de 1975, e naquele momento, o Queen nunca imaginou que estaria desenvolvendo uma das músicas mais épicas do rock'n'roll.

Tudo começou no final dos anos 60, quando Freddie Mercury ainda era estudante no Ealing Art College e começou a ter algumas ideias para uma música, rabiscando-as em pedaços de papel. O guitarrista do Queen, Brian May, se lembra do brilhante cantor e compositor dando a eles o primeiro vislumbre no início dos anos 70 da obra-prima que ele chamou de “The Cowboy Song”, talvez por causa da frase “Mama… acabou de matar um homem”.

“Lembro-me de Freddie chegando com montes de pedaços de papel do trabalho de seu pai, como post-its, e batendo no piano”, disse May. “Ele tocava piano como a maioria das pessoas toca bateria. E essa música que ele tinha estava cheia de lacunas onde ele explicava que algo operístico iria acontecer aqui e assim por diante. Ele trabalhou as harmonias em sua cabeça”.

Selena Gomez anda atiçando a curiosidade dos fãs. Na última terça-feira (13), a cantora publicou, em seu Instagram, fotos dentro de um estúdio de gravação e deixou na legenda um recado sobre um próximo lançamento.

Nos últimos tempos, Selena Gomez esteve focada em outros projetos que não a música, como sua linha de beleza Rare Beauty, seu documentário “Selena Gomez: My Mind & Me” e em seu trabalho como atriz na série “Only Murders On The Building". Entretanto, tudo isso está prestes a mudar.

Há 61 anos, neste mesmo dia, começava a história dos Beatles com o lançamento de sua grandiosa parceria com EMI/Abbey Road. Os estúdios de Londres foram um microcosmo da evolução musical no século XX. Por isso, faz sentido que uma das bandas mais inovadoras que já existiu tenha sido o fio condutor de muito desse desenvolvimento. A discografia que os Beatles criaram nos estúdios da gravadora se beneficiou das condições do local e serviu como inspiração para muitos outros discos clássicos feitos dentro daquele sagrado ambiente.

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A banda 10cc lançou em maio de 1975 uma das maiores canções de amor, "I'm Not In Love". O rock, amado por todos, ficou conhecido por sua inovação composta pelos vocais feitos pelo método de gravação multitracking. A canção, que tem uma grande influência na balada de sucesso "Just The Way You Are" de Billy Joel, tornou-se um grande sucesso mundial. A banda liderou o topo das paradas em países da Europa, América e Oceania.

A inspiração da letra veio de um comentário casual da esposa de Eric Stewart para o marido. "Gloria me disse um dia: 'você parou de dizer 'eu te amo''. 'Sim, mas se eu continuar dizendo isso, não terá mais sentido'". Embora isso fosse uma brincadeira entre nós, a ideia ficou em minha mente e, quando contei a ideia para meu parceiro de composição, Graham Gouldman, de uma música que dizia 'Eu não estou apaixonado' e então comecei a dar todas as razões pelas quais o cantor estava totalmente apaixonado, ele achou ótimo", conta o músico.

Há 56 anos atrás, história estava prestes a ser feita: Pink Floyd ia lançar sua primeira canção. No dia 10 de março de 1967 a estreia da banda de rock psicodélica foi com uma obra de narrativa peculiar, “Arnold Layne”.

Composta por Syd Barret, co-fundador da banda, ela conta a história de uma pessoa que roubava roupas como passatempo. De acordo com Roger Waters, a música é baseada em um relato da mãe dele e a de Barret.

Ao assinar um contrato com a gravadora BMG no ano passado, a cantora britânica Rita Ora demandou os direitos autorais sobre todas as suas produções, graças a um conselho vindo do criador do hit ‘Purple Rain’. Em entrevista com a revista britânica Wonderland ela relembrou uma fala clássica de Prince: “Se você não é dono de suas gravações, elas vão ser donas de você.”

#TBT:John Lennon gravava seu último álbum, “Double Fantasy”, em 1980

O disco foi lançado pouco antes da morte do ex-beatle

Paul McCartney pode lançar um álbum com singles, que foram deixados para trás durante toda sua carreira ao selecionar os repertórios musicais.

Aliás, segundo o artista declarou em entrevista ao blog de seu site oficial, há inúmeros outtakes acumulados durante as gravações de estúdio e esse conteúdo é muito valioso, uma espécie de tesouro.