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TBT: Há 67 anos, Elvis Presley aparecia pela primeira vez no 'Ed Sullivan Show'

A apresentação ficou marcada como um dos maiores momentos da história da música na televisão

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Há 67 anos, Elvis Presley aparecia pela primeira vez no 'Ed Sullivan Show' .Divulgação
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"Elvis no Ed Sullivan foi o Big Bang original do rock 'n roll", disse Andrew Solt, CEO da SOFA Entertainment. Essa afirmação não é um exagero! Em 09 de setembro de 1956, Elvis Presley, a lenda da cultura pop, fez a sua estreia em um dos maiores programas de televisão norte-americanos voltados para a música da época, o Ed Sullivan Show.

Elvis Presley no Ed Sullivan Show.Divulgação
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No início do boom da televisão moderna, assim que o jovem astro de 21 anos apareceu nas telas, com seu charme, boa lábia e dança peculiar e inovadora, a audiência do programa atingiu um dos maiores picos: mais de 50 milhões de pessoas sintonizaram para assisti-lo - mais de dois terços de todos os telespectadores da época. Esse momento histórico ajudou a estabelecer Presley como um fenômeno nacional.

Durante o seu auge, o cantor interpretou versões das canções “Don't Be Cruel”, “Love Me Tender”, “Ready Teddy” e “Hound Dog”. Ao som de gritos agudos, o astro, com seu violão, fez uma apresentação que causou sensações múltiplas, com muitos espectadores chamando-a de vulgar e obscena, enquanto outros viam uma figura icônica que, como sabemos hoje, inovaria o cenário do rock 'n' roll.

Nesta fase da vida, Elvis já havia se apresentado em outros programas de televisão nacionais, como o Stage Show dos Dorsey Brothers e o The Milton Berle Show. Ele já tinha lançado o seu álbum de estreia, “Rock’N’Roll”, estava filmando o seu primeiro longa-metragem e acumulava alguns sucessos nas paradas, como “Heartbreak Hotel”. O artista ainda morava em Audubon Drive, em Memphis, e só compraria Graceland em alguns meses. Elvis era famoso, mas estava prestes a se tornar o homem mais famoso do mundo e a mudar os rumos da indústria musical para sempre.

No entanto, o cantor demorou a ser contratado para participar do programa musical mais popular do país, porque para o apresentador de “The Ed Sullivan Show” não era interessante ter como atração o então controverso jovem cantor. Elvis tinha uma má reputação entre os conservadores, devido às suas atuações frequentemente rotuladas como inadequadas ou mesmo perigosas - com adultos indignados com seus movimentos. Ele era simplesmente diferente de qualquer outro artista que existia e recebia duras críticas.

Mas, não teve como evitá-lo: como uma surpresa até para o público, Ed anunciou, no verão de 1956, que Elvis ia se apresentar não apenas uma, mas três vezes em seu programa. O apresentador reconheceu como a carreira de Elvis estava florescendo e sabia que obteria altos índices de audiência através da participação do ‘Rei do Rock 'n' Roll’.

Na primeira gravação, que ocorreu em setembro, nem Elvis e nem Ed Sullivan estavam nos estúdios naquele dia para as filmagens. Um mês antes da aparição do astro em seu programa, Ed sofreu um acidente automobilístico quase fatal que o deixou hospitalizado por semanas. O ator britânico Charles Laughton o substituiu como apresentador e comandou a estreia de Presley. Mas, o próprio Elvis não estava em Nova Iorque, onde o programa era filmado, então a apresentação foi televisionada num estúdio em Hollywood, onde o cantor gravava as cenas de sua estreia no cinema.

Vestido com uma jaqueta xadrez, Elvis começou a apresentação cumprimentando o público em um cenário decorado com uma parede estilizada de formas de guitarras. Ele anunciou que o show era “provavelmente a maior honra que já tive na minha vida” e abriu o espetáculo com “Don’t Be Cruel”.

O cantor, que já havia sido duramente criticado por seus “movimentos inapropriados”, foi gravado apenas com um enquadramento acima da sua cintura, por vezes aproximando-se do seu rosto, e em outros momentos virando-se para mostrar os seus cantores de apoio. Mas, algo que Elvis estava fazendo fora do alcance da lente causava gritos inexplicáveis no público.
Depois que a performance acabou, ele agradeceu ao segmento vocal da multidão, dizendo: “Obrigado, senhoras”. Para finalizar o primeiro segmento, ele tocou a música título de seu novo filme, “Love Me Tender”, apresentando-o como “completamente diferente de tudo que já fizemos”.

Sob o som da plateia repleto de “Own” e “Ahh”, o artista cantou a sua balada romântica e conquistou ainda mais (se isso é possível) o coração das fãs. Durante a transição entre um ato e outro, Charles Laughton apareceu e disse que “Sr. Presley se você estiver assistindo isso em Hollywood, te digo isto, fazem muitos anos desde que vimos um jovem artista cativar um público tão grande e, pelo que me disseram, fiel".

Capa de ‘Love Me Tender’.Divulgação
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Já durante o segundo segmento do show, os espectadores puderam ver Elvis completo - pernas, quadris e tudo -, quando ele cantou a música animada de Little Richard, “Ready Teddy”. Assim que terminou, o artista entrou em um pequeno monólogo afirmando estar grato por cantar em uma apresentação televisionada, e depois brincou: “amigos, como um grande filósofo já dizia...”, levantou o braço direito e começou “Hound Dog” - um de seus maiores sucessos.

Os jovens fãs de rock de hoje podem não compreender facilmente o motivo de todo o escândalo e burburinho que seus giros e movimentos frenéticos causavam naquela época. Mas, Elvis, naquela noite (e seus colegas astros do rock do mesmo período) sem dúvida influenciaram tendências que permanecem.

A imprensa foi rápida em notar que as câmeras mudavam para close-ups sempre que ele começava a dançar, o que na verdade o censurava, mas o público da TV via muita coisa. Além disso, as garotas gritavam quando ele grunhia, mexia a língua, cruzava os braços ou até mesmo ficava perfeitamente imóvel. Com Elvis, a censura era irrelevante. O seu estilo de dança e suas expressões faciais, até hoje, são imagens icônicas, pelas quais nos lembramos dele.


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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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