Viralizou: “Rasputin” – Boney M.
Faixa de 1978 voltou a circular nas redes sociais
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Tem pessoas tão excêntricas que elas simplesmente entram pra história. Esse é o caso do Grigori Rasputin, que virou tema de uma música da banda alemã Boney M.
Lançada em 1978, a faixa chamada “Rasputin” conta uma versão meio exorbitante de uma vida que foi peculiar. Grigori nasceu na Sibéria em 1869, e já se destacava pela sua aparência – media 1,93 e tinha olhos muito azuis. Desde jovem, ele afirmava ter poderes místicos e de cura. Eventualmente, isso chamou a atenção do Czar Nicolau II, que precisava de ajuda para cuidar do seu filho hemofílico (condição em que o sangue não coagula normalmente, tornando hemorragias feridas perigosas).
Sua presença realmente foi útil para controlar a saúde do menino, possivelmente por fatores psicológicos. A partir de então, Rasputin se tornou um membro confiável da alta corte, e, com seu novo status, começou influenciar algumas decisões do estado e também a ganhar fama de mulherengo. Seu poder foi crescendo, e ele passou a ser considerado uma ameaça para a aristocracia russa. Por isso, um grupo de nobres orquestrou seu assassinato em 1916.
Esse é um breve resumo da história que serviria de inspiração pra um hino da disco. A gravação incorpora alguns elementos culturais dos acontecimentos. Por exemplo, se você prestar atenção no instrumental no começo da música, vai ouvir uma balalaica, que é um instrumento tipicamente russo, tocando a melodia.
A ideia de se inspirar no Rasputin partiu do produtor Frank Farian, que, inclusive, faz uma participação nas partes mais faladas da música. Em resposta ao seu monólogo, as vocalistas cantam estrofes em defesa do “monge maluco”. É quase como se fosse um diálogo entre o próprio Rasputin e suas seguidoras leais.
No final, a iniciativa deu super certo. Afinal, a faixa conquistou o primeiro lugar na Austrália, Áustria e Alemanha, além de se tornar famosa no Reino Unido e na Suíça. O mais interessante é que quase 50 anos depois, a música continua fazendo sucesso. “Rasputin” virou um fenômeno nas redes sociais e ainda ganhou um remix mais eletrônico em 2021, provando que essa é uma figura tão mística que é passada de geração em geração.
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