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“Like a Tattoo”, da Sade, tem um instrumental suave e tranquilo. Mas quem prestar atenção na letra vai perceber que se trata de uma confissão pessoal e avassaladora.

Lançada em 1992 como parte do álbum “Love Deluxe”, a letra gira em torno da experiência de guerra de um veterano, e era um trabalho a longo prazo. “Estávamos trabalhando no álbum por volta de quatro meses, fisicamente produzindo. Algumas das músicas de lá eram coisas que eu queria escrever sobre há bastante tempo”, disse a vocalista durante uma entrevista.

Em apresentações ao vivo, a Sade já confirmou que sua fonte de inspiração foi o relato de um soldado que lutou da guerra do Vietnã. Em uma noite qualquer, em um bar irlandês na 14th Street de Nova York, a cantora sentou ao lado de um estranho que acabou compartilhando sua história de vida – e seus arrependimentos - com ela. O resultado foi uma interpretação poética e sensível de um evento traumático.

Qual é melhor música disco que você conhece?

É difícil escolher só uma entre tantas. Mas não tem como deixar de pensar em “Got To Be Real”, da Cheryl Lynn. Essa faixa foi lançada em 1978, ano do auge da disco, e esbanja ritmo e musicalidade. E, recentemente, a gravação foi revivida nas redes sociais e está sendo apresentada para uma nova geração de amantes de música.

Mas você sabia que a Cheryl só conseguiu se tornar cantora depois de participar de um programa de talentos na televisão? Pois é, ela competiu no “The Gong Show’, e conquistou o público com a sua performance de “You Are So Beautiful”, do cantor Joe Cocker. Confira:

O que acontece quando o terror, a música e o movimento punk se encontram?

Se você pensou na música “Eyes Without a Face”, do Billy Idol, acertou em cheio. Lançada em 1984 como o segundo single do álbum “Idol”, a faixa foi inspirada por um suspense francês da década de sessenta chamado “Les Yeux Sans Visage”, ou “os olhos sem rosto” em tradução livre.

Na sua autobiografia publicada em 2014, Idol explicou que sempre foi fascinado com os títulos dos filmes de terror. “Fiquei particularmente intrigado por um filme dos anos 60 da nova onda francês, sobre um cirurgião plástico brilhante que jura restaurar o rosto da sua filha, que foi horrivelmente desfigurado em um acidente de carro. Esse juramento o leva a cometer assassinatos, conforme ele decide coletar as características faciais das suas vítimas para depois colocar no semblante horrível da sua filha, em uma tentativa de recuperar sua beleza. Os olhos penetrantes dela se tornam a única coisa visível”, escreveu.

Existem coincidências no mundo da música que parecem que eram para acontecer. Uma delas é a produção da música “Take My Breath Away” pela banda Berlin.

Esse clássico dos anos 80 faz parte da trilha sonora do filme “Top Gun” do diretor Tony Scott, que é uma das produções responsáveis por transformar o Tom Cruise no galã de cinema que ele é hoje. O longa de ação acompanha a jornada de Maverick em uma escola naval para se tornar um piloto de elite. Competitivo, o rapaz quer ser o melhor profissional da turma e, ainda por cima, conquistar sua instrutora, Charlotte Blackwood.

Quando gravou ‘Unwritten’ aos vinte e um anos, a cantora inglesa Natasha Bedingfield já sabia que a composição seria um sucesso.

Lançada em 2004 no reino unido, a faixa alcançou o topo das paradas musicais na época. Mas não foi só isso - 17 anos depois, foi revivida durante o isolamento. Agora, em 2024, retomou sua popularidade por causa da trilha sonora da comédia romântica “Todos Menos Você”, de Will Gluck.

Nessa releitura moderna da obra “Muito Barulho por Nada”, de William Shakespeare, acompanhamos a Bea, interpretada por Sydney Sweeney e o Ben, interpretado pelo Glen Powell. Na época da faculdade, eles chegaram a ter um encontro e sentiram muita química, mas a relação não deu certo. Por isso, pegaram um ranço um do outro. Alguns anos depois, são convidados para o mesmo casamento na Austrália, e decidem fingir ser um casal. O que acontece depois, já dá pra imaginar, né? Confira o trailer na íntegra:

Tem pessoas tão excêntricas que elas simplesmente entram pra história. Esse é o caso do Grigori Rasputin, que virou tema de uma música da banda alemã Boney M.

Lançada em 1978, a faixa chamada “Rasputin” conta uma versão meio exorbitante de uma vida que foi peculiar. Grigori nasceu na Sibéria em 1869, e já se destacava pela sua aparência – media 1,93 e tinha olhos muito azuis. Desde jovem, ele afirmava ter poderes místicos e de cura. Eventualmente, isso chamou a atenção do Czar Nicolau II, que precisava de ajuda para cuidar do seu filho hemofílico (condição em que o sangue não coagula normalmente, tornando hemorragias feridas perigosas).

Sua presença realmente foi útil para controlar a saúde do menino, possivelmente por fatores psicológicos. A partir de então, Rasputin se tornou um membro confiável da alta corte, e, com seu novo status, começou influenciar algumas decisões do estado e também a ganhar fama de mulherengo. Seu poder foi crescendo, e ele passou a ser considerado uma ameaça para a aristocracia russa. Por isso, um grupo de nobres orquestrou seu assassinato em 1916.

Se você já teve aquela paixãozinha adolescente, vai saber exatamente do a Dolores O’Riordan, vocalista do The Cranberries, estava falando na música “Linger”, de 1993.

A letraexplora todas as emoções do primeiro amor – o drama, a paixão, as brigas, o coração partido, toda a intensidade possível. Mas você sabia que a inspiração veio da vida pessoal da cantora? No auge dos seus 18 anos, Dolores foi para uma festa, deu seu primeiro beijo e se apaixonou pelo rapaz. Estava tudo indo bem, mas surgiu um problema: na outra semana, ele foi lá e chamou uma amiga dela pra dançar bem na frente dela.

Como qualquer outra adolescente, ela se abalou muito. Em uma entrevista ao jornal Irish Times, a artista chegou a reviver as sensações daquele momento. “Fiquei devastada. Todo mundo me viu sendo largada em público na balada. E tudo é muito dramático naquela época, então eu despejei tudo na música. Escrevi sobre ser rejeitada. Jamais imaginei que se tornaria um fenômeno tão grande”, contou.

Talvez você já tenha visto o seguinte vídeo circulando pela internet:

Parece que o tempo passa cada vez mais rápido conforme a gente fica mais velho. Para quem é pai ou mãe, então, o sentimento é ainda mais forte.

Foi pensando nessa sensação que o Björn Ulvaeus, do ABBA, escreveu a música “Slipping Through My Fingers”. A ideia veio depois que ele viu a filha que teve com a Agnetha, uma menininha chamada Linda, indo para escola em uma manhã qualquer. De repente, ele se deu conta que a sua filha estava crescendo bem diante dos seus olhos.

O produto final, resultado de um esforço do Björn com o Benny Anderson, foi divulgado para o resto do mundo no álbum “Visitors”, de 1981. Esse disco foi aclamadíssimo na época, vendendo quase cinco milhões de cópias ao redor do mundo. Em 2023, também ganhou uma versão deluxe em vinil.

E se eu te dissesse que um filme de 2023 reviveu um hit de 2001? Pois é, o viralizou de hoje é oficialmente do século XXI. O tempo passa muito rápido! A estrela da vez é a música “Murder on the Dancefloor” da Sophie Ellis-Bextor, que está dominando as playlists dos jovens.

O filme que trouxe essa música de volta à tona é ‘Saltburn’, suspense dirigido por ninguém menos que Emerald Fennel, mente por trás do longa “Bela Vingança” (2020).

O elenco também é de peso: nomes como Barry Keoghan, Jacob Elordi, Rosamund Pike e Richard E. Grant estão presentes na obra.

Depois da chuva, vem o sol. Essa é a mensagem da faixa “Sunny”, cantada pela banda alemã Boney M. no álbum “Take The Heat Off Me”, de 1976. É claro que uma música tão cativante seria passada de geração em geração. Com o poder das redes sociais, muitos jovens descobriram esse tesouro que estava quase enterrado.

Mas, você sabia que, na verdade, a composição foi feita pelo músico Bobby Hebb? E, ao contrário do que a letra indica, a faixa foi escrita depois que o compositor passou por alguns momentos difíceis.

Filho de pais músicos, Bobby cantava desde pequeno. Ele e seu irmão mais velho, Harold Hebb, eram backing vocals do músico Bo Diddley, personalidade marcante da cena de jazz de Nova York.

O natal já tá quase aí, e a Antena 1, em clima de festa, resolveu comemorar relembrando um verdadeiro clássico: Last Christmas, do WHAM!

A faixa foi lançada como um single natalino próprio em 1984. Apesar do título, ela não fala sobre o natal. Na verdade, a composição conta a história de um relacionamento que não deu certo. O eu-lírico quer tanto provar pra sua ex-namorada que ele já a superou que ele acaba escrevendo uma música inteira pra ela. Quem nunca?

O foco da faixa é muito mais na letra do que nos acordes de fundo. Existe um contraste entre o acompanhamento feliz e a letra melancólica que deixa a música ainda mais interessante. Há também um tom vingativo nos versos – George diz que, ao contrário do que fez antes, “dará seu coração para alguém especial”. Ainda assim, o narrador se contradiz: se sua amada lhe beijasse agora, ele sabe que ela o “enganaria de novo”.