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Bill Withers: o eterno mestre do soul

Artista completaria 85 anos nesta terça-feira (04)

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Desde o momento em que entrou para a indústria da música, Bill Withers conquistou os ouvidos e corações de milhares de pessoas. Autor de clássicos atemporais como ‘Ain’t No Sunshine’, ‘Just The Two of Us’, e ‘Lovely Day’, ele se consolidou como uma das principais vozes de toda a história do soul e R&B

Nesta terça-feira (4), o cantor, que faleceu em 2020, completaria 85 anos. Em sua homenagem, a Antena 1 foi atrás dos principais momentos de sua trajetória. Confira abaixo:

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William Harrison Withers Jr. nasceu em Slab Fork, cidade de apenas 200 cidadãos. Filho de uma empregada doméstica e um minerador, era o caçula de seis irmãos. Seu pai faleceu quando ele tinha apenas 13 anos. Em uma tentativa de mudar de vida, entrou para a Marinha dos Estados Unidos aos 17 anos.


Durante nove anos de serviço, Bill atuou como mecânico de aeronaves para o Exército. Mesmo depois de liberado, ele continuou trabalhando com aviões em San Jose. Sua estreia no mundo da música aconteceu somente em 1967, quando compôs “Three Nights and a Morning” com a ajuda do produtor Mort Garson.


A canção chegou a ser lançada como um single, mas não foi bem sucedida. No ano seguinte, morando em Los Angeles, o artista gravou uma demo para a faixa. Durante as sessões musicais, conheceu o musicista Ray Jackson, que o apresentou para Clarence Avent, executivo da gravadora Sussex Records. Foi assim que Withers conseguiu seu primeiro acordo. Ouça a versão original de “Three Nights and a Morning”:



Eventualmente, a composição entrou para o seu disco de estreia “Just As I Am”, como a faixa “Harlem”. O LP foi lançado em 71, e, logo de cara, entrou para as paradas musicais da Billboard. O disco trouxe clássicos como “Ain’t No Sunshine”, que ficou em terceiro lugar na época e conquistou o Grammy de melhor canção de Rhythm and Blues.



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Pouco tempo depois, disponibilizou seu segundo projeto, ‘Still Bill’. A obra foi ainda melhor recebida que o disco de estreia, alcançando o quarto lugar no ranking de álbuns mais ouvidos.

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No decorrer dos anos seguintes, Bill lançaria uma série de compilações. Em 74, com quatro obras aclamadas, o vocalista saiu da gravadora Sussex para firmar um acordo com a Columbia Records.


Outro destaque da sua carreira foi “Just The Two of Us”. Escrita junto do saxofonista Grover Washington Jr., a composição ficou em quinto lugar nas paradas musicais. Pela segunda vez, Withers ganhou o Grammy de Melhor Canção de Rhythm and Blues



Porém, depois do lançamento do single, Bill viveu um momento turbulento com sua gravadora. Muitas das suas produções não eram consideradas boas o suficiente para serem lançadas oficialmente. Ele chegou a ser pressionado, inclusive, a fazer covers de Elvis Presley, mas recusou. Isso culminou no encerramento do seu contrato em 1985.


Dois anos depois, o vocalista recebeu sua terceira indicação ao Grammy - de forma indireta. Acontece que a banda Club Nouveau havia feito um cover pop de ‘Lean on Me’, e sua versão eletrônica se tornou muito conhecida. A interpretação levou o Grammy de Melhor Canção de R&B, e os membros do grupo deram crédito ao compositor da faixa quando receberam o prêmio.






É impossível não mencionar a quarta e última vitória de Withers no Grammy, que se deu pelo Sunshine Mix de “Lovely Day”. Originalmente lançada em 77, a canção recebeu um remix pop e eletrônico, típico da década de 80. O hit foi um sucesso mundial, e foi particularmente bem sucedido no Reino Unido.





Depois de uma carreira marcante na música, em abril de 2020, o compositor faleceu em Los Angeles por problemas no coração.


Bill Withers é uma referência de que nunca é tarde demais para seguir nossos sonhos. O artista entrou para a indústria da música depois de ter sido engenheiro de aviões na Marinha, e conseguiu emplacar hits atemporais logo no seu disco de estreia. Com acordes complexos e letras simples e profundas, ele nos mostrou que a arte está presente em todos os momentos da vida. Basta se deixar inspirar e lutar pelo que acredita.

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Escrito por Hadass Leventhal

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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