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Curiosidades: Álbum ‘Synchronicity’ foi o início do fim do The Police

Após ser lançado em 1983, seus milhões de fãs mal sabiam que seria o último LP da banda

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Álbum ‘Synchronicity’ foi o início do fim do The Police.Divulgação
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Quando Sting, Andy Summers e Stewart Copeland começaram a desenvolver o seu 5º álbum de estúdio nunca poderiam imaginar que estavam à beira de algo gigantesco. Anteriormente, o álbum de 1981, “Ghost In the Machine”, obteve um bom resultado no mercado fonográfico, alcançando o segundo lugar na Billboard 200. Porém, o trio inglês, que anteriormente mesclava influências do punk e reggae, estava prestes a atingir um nível de estrelato ainda mais alto, com o qual poucos grupos podem sonhar.

Capa de “Synchronicity”.Divulgação
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Lançado há 40 anos – em junho de 1983 - “Synchronicity” cumpriu sua promessa de obra de arte. O título faz referência ao livro de 1960 do famoso psiquiatra suíço Carl Jung, ‘Sincronicidade: Natureza e Psique num universo interconectado’, que trata da “coincidência significativa de dois ou mais eventos em que algo diferente da probabilidade do acaso está envolvido”. Na opinião de Jung, algumas coincidências não são coincidências - são algo mais. Sting disse ao programa de rádio In the Studio, que ele queria que o álbum inteiro focasse nessa ideia.

O conceito me interessou porque era sobre acidentes e algumas das melhores coisas que acontecem na música com uma banda são acidentais ou aparentemente acidentais”, disse ele. Além dessa referência em sua concepção, Sting aparece na capa do álbum lendo o livro de Jung.

O disco apresentou uma banda que estava intelectualmente curiosa e musicalmente apta para fazer novas descobertas, onde os músicos foram capazes de criar uma obra polida e de alta qualidade, apesar de alguns sérios conflitos internos.

A relação entre os membros do grupo estava complicada. No projeto anterior, de 1981, todos eles se complementavam em ideias e era algo construtivo. Mas, tudo isso mudou no processo de produção de “Synchronicity”: os três estavam "cansados um do outro", como disse o produtor Hugh Padgham ao Sound on Sound. “Sting e Stewart se odiavam e, embora Andy não mostrasse tanto, ele podia ser bastante mal-humorado".

As principais gravações do álbum foram feitas no estúdio do produtor dos Beatles, George Martin, na ilha caribenha de Montserrat. Ainda segundo Padgham, que acompanhou o desenvolvimento do projeto, havia brigas verbais e físicas no estúdio.

Para resolver esse problema, o agente da banda Miles Copeland presidiu uma reunião à beira da piscina e encontrou uma solução para evitar que as sessões se desintegrassem: separar fisicamente os membros do The Police. Sting tocava baixo na sala de operações, Summers tocou sua guitarra na sala de gravações ao vivo do estúdio e Copeland tocava bateria em uma sala de jantar no andar de cima.

The Police.Divulgação
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De acordo com Padgham, esse arranjo "deu certo em quistos sonoros, mas também por razões de convívio social entre eles". Isso manteve os músicos separados e garantiu que não houvesse conflitos entre a guitarra e o baixo durante a gravação. Além disso, a bateria de Copeland soava melhor na sala de jantar, mesmo que ele só pudesse ver seus companheiros de banda por uma tela de vídeo.

Apesar dos bastidores conturbados, por outro lado, a produção do álbum foi um acalento para o recém-divorciado Sting. “'Every Breath You Take’ e ‘Wrapped Around Your Finger’ eram tudo sobre a minha vida”, disse Sting. “E assim foi o fim do The Police. Eu percebi que não poderia envolver esse tipo de trabalho pessoal em um processo democrático, pelo menos não sobre essas questões. Então, ficou muito claro para mim durante a gravação deste álbum que este era o fim do The Police”.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

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