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TBT: Há 53 anos acontecia o Festival for Peace em prol da causa antiguerra

25 anos após o ataque em Hiroshima, artistas se reuniram para suplicar pela paz

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Há 53 anos acontecia o Summer Festival for Peace em prol da causa antiguerra.Divulgação
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Em 06 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atômica em Hiroshima. E, 25 anos depois, no mesmo dia de agosto de 1970, um marcante festival foi realizado no estádio de Shea, em Nova Iorque. Este foi o segundo espetáculo de uma série planejada com o objetivo de arrecadar fundos para o movimento antiguerra - então, por conta da época do ano, foi chamado de Summer Festival for Peace.

Infelizmente, poucas imagens registradas durante o evento sobreviveram, e nenhum filme deste show apareceu publicamente. A única documentação visual prontamente disponível do próprio concerto foram os momentos registrados pelo fotógrafo Ken Davidoff

Summer Festival for Peace.Divulgação
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Naquela época, a guerra no Vietnã estava presente na mente da população norte-americana e de muitos músicos. Pete Yarrow, da banda Peter, Paul & Mary, foi um dos produtores do show e responsável pelo evento. O conceito do evento teve o diferencial de ser o primeiro do mundo da música com um único intuito: arrecadar fundos para a causa antiguerra.

Para ajudar o movimento, muitos dos principais artistas não solicitaram nenhum pagamento por sua aparição. Lá, ocorreu shows de artistas históricos como Janis Joplin, Dionne Warwick, Paul Simon, Creedence Clearwater Revival, Miles Davis, Herbie Hancock, o elenco da Broadway de "Hair" e uma dúzia de outros atos importantes do período.

A música começou por volta das 10h e estava programada para durar 12 horas, mas acréscimos tardios à conta significaram que ela ultrapassou quase 2 horas, com uma impressionante variedade de talentos de todo o espectro musical. O festival foi o primeiro grande concerto no estádio nova-iorquino após a última apresentação dos Beatles, em 1966.

Durante o festival, uma das apresentações mais marcantes foi Janis Joplin cantando um dueto com Dionne Warwick em “What The World Needs Now”, de Burt Bacharach. Essa foi uma das últimas apresentações de Joplin para um grande público. A cantora, que estava em Nova Iorque para um programa de TV com seu grupo, Full Tilt Boogie, optou por tocar no festival com a sua antiga banda Big Brother and The Holding Company. Dois meses depois, Janis Joplin faleceu.

Janis Joplin.Divulgação
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Após o enorme sucesso do Festival de Inverno pela paz no Madison Square Garden, em 28 de janeiro de 1970, outras fontes confirmam que os produtores resolveram fazer essa segunda versão do Festival.

Na primeira versão, um dos momentos mais marcantes foi quando Jimi Hendrix não conseguiu passar da terceira música porque estava sofrendo de exaustão e dos efeitos de uma bebida misturada com uma substância desconhecida tomada antes do show. Ao completar apenas duas músicas, “Who Knows” e “Earth Blues”, o guitarrista não conseguiu executar os seus planos musicais naquela noite. O músico veio a falecer naquele mesmo ano, no dia 18 de setembro.

Jimi Hendrix.Divulgação
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Com proposta divergente à Woodstock, que teve fins lucrativos e, à medida que se desenrolava, se tornou um pouco desorganizado, ambos os Festivais pela Paz foram os primeiros eventos de grande porte nos Estados Unidos produzidos especificamente com a intenção de arrecadar fundos para lutas sociais e, principalmente, antiguerra. Essa proposta nunca havia sido lançada antes de 1970.

O primeiro de muitos concertos beneficentes, Summer Festival for Peace abriu alas para espetáculos como The Concert for Bangladesh (1º de agosto de 1971), Live Aid (13 de julho de 1985), Farm Aid (22 de setembro de 1985), e muitos outros, revelando o potencial de arrecadação de fundos em eventos musicais de grande escala.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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