O sucesso estrondoso que Billy Joel esperava fracassar
Do que é feito um hit?
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O que faz uma música ter sucesso? Dentre as milhares de canções lançadas ao redor do mundo todos os anos, o que faz uma se destacar? E não só ganhar um destaque momentâneo, mas conquistar o coração dos ouvintes e se instalar na vida das pessoas que a escutam.
É claro que não existe uma receita pronta para transformar uma música em um hit, mas alguns artistas parecem ter o caminho já escrito. Um deles é Billy Joel. Ao longo de sua carreira, o compositor americano demonstrou ter uma habilidade para compor músicas com a qual muitos outros só poderiam sonhar.
Com grandes sucessos como “Uptown Girl”, “We Didn’t Start the Fire” e , seria fácil pensar que Joel tem plena propriedade para saber se tem ou não um hit nas mãos. Mas não foi bem assim que funcionou com uma de suas canções mais conhecidas.
Em 1973, Billy Joel lançou a famosa faixa que desde então se tornou uma das mais populares do músico. Como outras do artista também fazem, a canção consegue, de alguma forma, capturar uma série de aspectos da emoção humana de uma maneira sincera. Ela parece destacar tanto a falta de sentido da existência quanto a beleza de viver, tudo de uma só vez, com um refrão que foi cantado inúmeras vezes desde sua concepção original.
Apesar de seu sucesso inegável, a música feita no estilo de uma valsa e que conta a história de um homem em um piano de bar foi lançada com receio por parte de seu compositor. Joel declarou várias vezes que, quando soltou a canção para o público pela primeira vez, estava feliz com ela, mas não achava que fosse decolar como aconteceu.
Se Billy Joel não consegue saber quando algo vai ser um sucesso, talvez ninguém jamais saiba. Há uma beleza enterrada em "Piano Man" que captura o coração dos ouvintes no momento em que a ouvem. Além de todo o mérito sobre o que Joel diz em relação à composição, o seu potencial de se tornar um sucesso está quase todo instalado no sentimental da faixa, o quanto ela realmente mexe com você. Esse é um poder que Billy Joel derrama em todas suas composições.
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Escrito por Maria Leite
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