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Philip Oakey Revela: Por Que Odeia ‘Don’t You Want Me’ do The Human League?

Descubra a história por trás da letra da canção pioneira do synthpop dos anos 80

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Considerada a música revelação da Segunda Invasão Britânica de artistas do Reino Unido que dominaram as paradas dos EUA, "Don't You Want Me" transformou a The Human League em um fenômeno global. A banda inaugurou a era do synthpop no início dos anos 80 e o hit ainda é o seu maior sucesso comercial até hoje! Mas apesar de seus números, o compositor da canção e líder do grupo, Philip Oakey, acredita que o single é de baixa qualidade e é uma das faixas mais fracas do disco "Dare" (1981).

Depois de ler uma história em uma revista adolescente feminina, Phil escreveu a letra icônica da então faixa solo sobre um encontro com uma garçonete em um bar de coqueteis. Mas após assistir ao clássico drama "Nasce Uma Estrela", de 1976, o artista decidiu transformar "Don't You Want Me" em um dueto.

Porém, assim que a ideia surgiu, dois dos membros fundadores da banda, os tecladistas Martyn Ware e Ian Craig Marsh, saíram para formar a banda Heaven 17, então Oakey, o único membro constante da banda desde a sua fundação em 1977, recrutou Joanne Catherall e Susan Ann Sulley, duas vocalistas adolescentes na época, para substituí-los. O que acabou sendo um truque de mestre, já que Sulley assumiu os vocais opostos ao cantor e tornou a música o clássico que ela é até hoje.

O compositor sempre insistiu que "Don't You Want Me" não é uma canção de amor, mas na verdade, uma canção sobre política de poder entre o sexo oposto. E ele era apaixonado pela canção que havia criado, até o momento que o produtor Martin Rushent, nomeado pela gravadora da banda, mixou a música para tornar seus sintetizadores mais suaves. Philip ficou furioso, havia odiado a nova versão "pop" e a remoção das partes mais inovadoras da música que haviam transformado a canção em algo mais comercial

Ele chegou a chamar "Don't You Want Me" de "a música mais fraca de seu terceiro álbum de estúdio", o que gerou grandes discussões na época. O líder da banda até colocou a canção como a faixa final do álbum para tentar apagá-la, mas a gravadora ainda queria lançá-la como single. Oakey, então, teve que resistir aos esforços da Virgin Records e deixou a canção ser lançada da forma que eles queriam, apesar de ainda estar convencido de que "o público estava cansado de ouvir" a banda. Ele acrescentou, ainda, que a escolha de uma "faixa de preenchimento de baixa qualidade" destruiria suas chances de se tornarem mais populares.

Embora essa briga interna tenha levado a um dos atritos mais intensos da banda, eles não poderiam ter previsto a imensa longevidade de "Don't You Want Me" e a maneira como acabou catapultando a banda para o estrelato mundial. "Não podíamos acreditar. Estávamos apenas gravando um disco e, de repente, ele explodiu no mundo todo e, desde então, tornou-se um disco lendário", disse o produtor Martin Rushent.

O criador da bateria eletrônica LM-1, Roger Linn, creditou a música como a primeira a usá-la, o que serviu de base para sucessos de Prince, Peter Gabriel, Culture Club e Gary Numan depois do lançamento do The Human League.

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