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Relembre a trajetória de cinco décadas do ‘Piano Man’
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Vendendo mais de 150 milhões de discos, Billy Joel é um dos artistas mais populares e respeitados do mercado fonográfico internacional. O enigmático Nova Iorquino é reconhecido por seu talento como cantor, compositor e pianista.
Mesmo sem lançamentos há quase três décadas, todos conhecem pelo menos um de seus grandes sucessos – mesmo que não perceba (ou não queria admitir). Suas baladas românticas misturam suas influências de Jazz, Blues, Pop e Rock, na medida certa. Indo desde “Just The Way You Are” à “Vienna”, suas canções passaram por gerações e tem relevância e força até os dias atuais.
William Joseph Martin Joel, ou Billy Joel, nasceu no Bronx, Nova Iorque, no dia 09 de maio de 1949. Sua família paterna era alemã judia que tinha sofrido perseguição nazista na época em que seu pai era novo. A mãe era inglesa judia.
O pai de Joel foi um pianista clássico consagrado e isso fez com que o instrumento tivesse um grande papel na sua tradição familiar. Aos quatro anos já estava estudando o básico da música clássica, se aproximando cada vez mais do piano e percebendo sua aptidão. Em 1960, com 11 anos, seus pais se divorciaram e seu pai se mudou para Viena, Áustria. Aos 14 anos, se distanciou de Bach e Beethoven e se atraiu pelo Rock. Desde então, nunca o largou.
Aos 16, antes de aprender a dirigir, já se colocava como um profissional da música, ingressado em sua terceira banda. Não demorou muito para ele deixar a escola para seguir integralmente a carreira artística. Inspirado pela performance dos Beatles no Ed Sullivan Show em 1964, decidiu se comprometer à música.
Em 1971 lançou seu primeiro álbum “Cold Spring Harbor” pela gravadora Family Productions. Assim que saiu, ele ficou insatisfeito com a qualidade do trabalho da parceria e o disco não foi para frente – em questões comerciais.
Com uma decepção momentânea de se tornar uma estrela do Rock, Joel se mudou para Los Angeles para buscar novas oportunidades. No começo de 1972, começou a trabalhar no bar ‘The Executive Room’ como pianista sob o pseudônimo de Bill Martin. Esse local mais tarde seria imortalizado em sua canção "Piano Man", que descreve os clientes que bebiam desempregados no lounge.
Dois anos depois, em 1973, seu álbum de estreia na gravadora Columbia foi lançado. Intitulado “Piano Man”, a faixa-título é considerada um dos hinos de Joel. O trabalho como um todo entrou no Top 20 na Billboard 200 dos Estados Unidos, ganhando um certificado de ouro pela RIAA em 1975.
Depois desse estímulo, o pianista começou a gravar novos projetos, lançando “Streetlife Serenade” em 1974. Sua história foi marcada por músicas relacionadas a suas vivências pessoais, como frustrações com a indústria da música e suas observações da vida. Com o passar dos anos, seu som começou a evoluir cada vez mais – mostrando sua habilidade de fundir o Pop ao estilo Blues jazzístico que ficou associado ao seu nome.
“The Stranger” (1977) foi o grande avanço comercial de Joel, que o levou todos os singles a entrarem nas paradas da Billboard nos Estados Unidos. Mas, os sucessos dessa obra superaram só os singles, sendo que as faixas incluem “Just The Way You Are”, "Movin' Out (Anthony's Song)", "She's Always a Woman", "Only the Good Die Young", "Scenes from an Italian Restaurant" e "Vienna". Joel ganhou uma série de prêmios, incluindo um Grammy de Melhor Performance Vocal de Rock Masculino e um People's Choice Award.
Durante a década de 1980, Joel seria coroado como o Rei do Piano Rock – com um único competidor para o título, Elton John. Lançou canções como “Don’t Ask Me Why”, "Uptown Girl", "Innocent Man" e "The Longest Time". Com isso, se tornou o primeiro artista americano a lançar uma produção de Rock em grande escala na União Soviética. Enquanto produzia hits, Joel também se apresentava com estrelas como Cyndi Lauper e John Mellencamp.
Seu sucesso profissional ficou inabalável nos anos 1990, atingindo no final da década, um marco de mais de 100 milhões de vendas de disco. Também foi introduzido no Hall da Fama do Rock & Roll por seu ídolo, Ray Charles.
Colecionando várias honrarias, Billy já teve 33 músicas no Top 40 das paradas estadunidenses e foi indicado a 23 Grammys. Sua história é marcada por grandes feitos, num curto período de tempo – depois de três álbuns, já era reconhecido e respeitado. Conhecido por ter um estilo único, o músico desenvolveu uma sonoridade única e característica sua que marcou a história cultural dos Estados Unidos.
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