NOTÍCIAS SOBRE ABBA

É impossível falar de música pop sem mencionar os ícones: ABBA! Formado em 1972 na Suécia, o quarteto composto por Agnetha Fältskog, Björn Ulvaeus, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad transformou as pistas de dança dos anos 70 em templos de canções carregadas de alegria e emoção. E suas letras e melodias são atemporais, conectando diferentes gerações e conquistando até mesmo a geração z.

Se escolher as melhores músicas deles já é um desafio, não dúvidas de que qualquer lista será apenas o ponto de partida para uma viagem repleta de nostalgia. Afinal, como resistir ao brilho da música pop em sua essência? Inspirados pela seleção feita pela revista Rolling Stone e com um toque especial da Antena 1, revisitamos os maiores sucessos do ABBA. Confira:

Dancing Queen (1976)

Na Antena 1, o ABBA ocupa um lugar único em nossos corações. Eles transcenderam fronteiras, conquistando o Brasil e o mundo e ainda hoje, seguem firme com uma base de fãs dedicada e uma relevância que atravessa gerações. No centro desse fenômeno está Anni-Frid ‘Frida’ Lyngstad, uma das vozes femininas que deram vida ao grupo, carregando uma história que vai muito além dos clássicos que ajudou a imortalizar.

As músicas do ABBA são amplamente conhecidas no mundo inteiro. Diretamente da Suécia, elas embalaram milhares de pistas de dança nos anos 70 e 80 e permanecem fazendo-o com as gerações contemporâneas e as que estão por vir, principalmente pelo fato de terem composto a trilha sonora do filme Mamma Mia. Por isso, não é difícil que um fã das duas A’s e dos dois B' s conheça o repertório completo… ou ao menos acredite que conheça.

Antes de a banda fazer o sucesso estrondoso que fez nos anos 70 no mundo inteiro, consagrando-se como o maior fenômeno do pop na história de seu país, Björn e Benny já tinham apresentado ao público um gostinho do que seria o ABBA. E essa amostra está presente no álbum “Lycka” (felicidade, em tradução livre).

(Reuters) - Os membros do grupo pop sueco ABBA pediram ao candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, que pare de usar suas músicas e vídeos em comícios de campanha, informou a gravadora da banda nesta quinta-feira.

Sucessos do ABBA, incluindo 'The Winner Takes It All', 'Money, Money, Money' e 'Dancing Queen' foram tocados em um comício realizado por Trump e seu companheiro de chapa JD Vance em 27 de julho em Minnesota, acompanhados de vídeos, disse o jornal sueco Svenska Dagbladet, que tinha um repórter no evento.

Em 1976, ABBA estava conquistando fãs de todas as partes do mundo! Na Billboard Hot 100, no final de maio daquele ano, eles deram mais um passo significativo no mercado americano. Enquanto Wings (banda de Paul McCartney) liderava as paradas com “Silly Love Songs” e Henry Gross emocionava com “Shannon”, o quarteto sueco estreou com “Mamma Mia” na 83ª posição. Este foi um marco na trajetória do grupo nos Estados Unidos, onde já haviam experimentado algum sucesso com hits anteriores.

O sucesso do ABBA nos Estados Unidos não era novidade. Eles já haviam conquistado o Top 10 na América com o sucesso do Eurovision, “Waterloo”, em 1974, seguido por uma aparição no Top 30 com “Honey, Honey”. Em 1975, o grupo alcançou a 15ª posição com “SOS” – curiosamente, o único hit americano onde tanto o título quanto o artista são palíndromos - palavra, frase ou número que permanece igual quando lida de trás para diante. Na mesma linha, “I Do, I Do, I Do, I Do, I Do” também atingiu o 15º lugar nas paradas.

“Mamma Mia”, escrita por Benny Andersson e Björn Ulvaeus junto com o empresário do grupo Stig Anderson, foi lançada como single em alguns países em setembro de 1975. No início do ano seguinte, a canção estava no topo das paradas do Reino Unido, substituindo “Bohemian Rhapsody” do Queen. Nos EUA, apesar do lançamento tardio e do início modesto, “Mamma Mia” mostrou seu potencial ao saltar 20 posições em sua segunda semana nas paradas, entrando no Top 40 na quinta semana.

Para alguns, o ABBA tornou-se conhecido através do filme "Mamma Mia!", eternizado pelas atuações de Meryl Streep e Amanda Seyfried. No entanto, a história por trás dessa conexão vai além da mera coincidência. Quando Björn Ulvaeus e Benny Andersson compuseram as obras, não havia nenhuma ideia de costurar as suas narrativas e tecer uma história.


Após já terem lançado os seus álbuns de maior sucesso e atingido o auge de sua carreira – que nunca decaiu, diga-se de passagem – e, principalmente, um ano depois de sua última apresentação como grupo, houve um encontro importante para os integrantes.

Novas canções serão preservadas na Biblioteca do Congresso! A instituição revelou sua aguardada lista anual de 25 gravações de áudio selecionadas para integrar o prestigiado Registro Nacional de Gravações. Entre as escolhas, destacam-se álbuns emblemáticos do ABBA, Blondie e uma variedade de outros artistas aclamados.

Carla Hayden, bibliotecária do Congresso, expressou o orgulho da instituição em preservar os sons que compõem a história e a riqueza cultural dos Estados Unidos: "Selecionamos tesouros de áudio dignos de preservação com nossos parceiros este ano, incluindo uma ampla variedade de músicas dos últimos 100 anos, bem como comédia. Ficamos entusiasmados ao receber um número recorde de nomeações públicas e agradecemos a opinião do público sobre o que devemos preservar a seguir".

Em 1968, Agnetha Fältskog emergiu como um cometa de olhos azuis predestinado a protagonizar um dos maiores atos da história da indústria musical. Afinal, com apenas 18 anos de idade, a jovem de Jönköping, Suécia, explodiu até o topo das paradas da sua terra natal, com a canção “Jag Var Så Kär (Eu Estava Tão Apaixonada)”.

Depois disso, a loira viajou simbolicamente para a Grécia como uma das integrantes do ABBA, onde protagonizou a trilha sonora de “Mamma Mia!” e, de fato, conquistou o mundo! No entanto, o sucesso do musical de Meryl Streep, Amanda Seyfried e, sobretudo, das músicas do ABBA, como “Dancing Queen”, por exemplo, não definiram os limites do seu talento.

Na realidade, faixas menos animadas, como “The Winner Takes It All”, por exemplo, sempre chamaram mais a atenção da artista, que completa 74 anos de idade nesta sexta-feira (5). Mas afinal, qual foi o verdadeiro trunfo da cantora, se não o auge da maior banda sueca de todos os tempos?

“Waterloo”, do ABBA, está prestes a completar meio século de lançamento. E é claro que a banda não deixaria esse marco do disco pioneiro passar em branco. Na última quinta-feira (15), eles anunciaram no Instagram o lançamento de uma nova versão masterizada em meia velocidade do Vinil 2LP de 45 RPM com melhor separação dos instrumentos no seu som, que estará à venda a partir do dia 5 de abril. Além disso, uma linha de roupas em referência aos anos 70 também foi anunciada.

Há 50 anos, o grupo sueco ABBA compartilhava seu primeiro álbum internacional - “Waterloo”, que se tornou um hit global e deslanchou sua carreira. Naquele ano de 1974, o grupo apresentou a faixa título do disco no concurso Eurovision. Com suas icônicas botas de plataforma e cativante melodia, conquistaram os corações da plateia e dos juízes, ganhando de outros artistas marcantes, como Olivia Newton-John.

Até aquele lançamento, nenhum outro álbum sueco tinha vendido tantas cópias de disco. Mesmo após tantos anos, o ABBA continua como uma das bandas com maior número de vendas da história, ganhando, inclusive, o Brits Billion Award em 2023 por ter atingido mais de um bilhão de streams no Reino Unido. Pensando nos fãs britânicos, haverá também uma celebração presencial do aniversário de Waterloo. No dia 4 de abril, a famosa O2 Arena vai sediar uma discoteca silenciosa no telhado.

Parece que o tempo passa cada vez mais rápido conforme a gente fica mais velho. Para quem é pai ou mãe, então, o sentimento é ainda mais forte.

Foi pensando nessa sensação que o Björn Ulvaeus, do ABBA, escreveu a música “Slipping Through My Fingers”. A ideia veio depois que ele viu a filha que teve com a Agnetha, uma menininha chamada Linda, indo para escola em uma manhã qualquer. De repente, ele se deu conta que a sua filha estava crescendo bem diante dos seus olhos.

O produto final, resultado de um esforço do Björn com o Benny Anderson, foi divulgado para o resto do mundo no álbum “Visitors”, de 1981. Esse disco foi aclamadíssimo na época, vendendo quase cinco milhões de cópias ao redor do mundo. Em 2023, também ganhou uma versão deluxe em vinil.

Uma das icônicas músicas do ABBA é “Happy New Year”, de 1980, e nada melhor do que trazê-la para encerrar o ano de 2023. A canção fala sobre o fim das festas e o sentimento de perdidos que nos encontramos em todo final de ano, mas que há uma nova possibilidade de recomeço para o ano que está chegando. Um trecho da romântica canção é “Happy New Year, Happy New Year/ May we all have our hopes/ Our will to try”, na tradução literal para o português “Feliz Ano Novo, Feliz Ano Novo/ Que todos tenhamos esperança/ Vontade de tentar/”.

Claro que o ABBA tem muitas outras músicas que entraram para a história, mas uma das coisas mais interessante desse grupo é sua cidade natal, Estocolmo. O centro da capital sueca é formado por 14 ilhas e conectada por 53 pontes, ao todo a cidade tem 24 mil ilhas, é impressionante! O principal ponto é o Gamla Stan, marcando como a região mais antiga da cidade.

Além de toda a história da cidade, que vale a pena conhecer. O Museu Vasa resgata o histórico barco de guerra do século XVII, que foi construído em 1626 e na época foi considerado a maior embarcação, com 65 canhões, pesando mais de mil toneladas e um mastro que é possível suportar 10 velas. Contudo, quando o navio estava saindo do porto de Estocolmo, o barco não suportou o peso e afundou, permanecendo naufragado por 333 anos. No Museu é possível encontrar essa relíquia e se surpreender com toda a história.

Quem é fã de ABBA sabe a importância que Benny Andersson teve em sua consolidação! Ele desempenhou um papel vital na criação de algumas das canções pop mais emblemáticas das últimas quatro décadas. Neste sábado (16), o artista completa 77 anos.

Ao lado de Björn Ulvaeus, Benny demonstrou um talento singular na elaboração de refrões e melodias irresistíveis, que se tornaram parte essencial da cultura popular. Além disso, sua paixão pela música folclórica sueca o levou a explorar novos horizontes além do universo ABBA, dando origem a projetos notáveis como sua banda BAO e o musical "Kristina".

Benny, nascido em Estocolmo, cresceu em um ambiente musical, onde seu pai e avô eram hábeis acordeonistas. Aos seis anos, iniciou sua própria jornada musical, absorvendo as cativantes melodias da música folclórica sueca.