Veja todas as Notícias.Como os NFTs estão revolucionando a indústria da música
A tecnologia propõe uma nova forma de artistas interagirem com os fãs
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O primeiro NFT foi criado em maio de 2014, uma obra produzida pelo Kevin McCoy, intitulada “Quantum”, que se trata de uma animação em forma de octógono. O termo NFT (“non-fungible token” ou “token não fungível”) foi apenas cunhado em 2017, alguns anos depois da arte ter sido desenvolvida.
Os NFTs são certificados relacionados a artes digitais, como imagens e vídeos. A música também é um formato que se beneficiou, e muito, dessa ferramenta, chamando atenção de diversos cantores e músicos, incluindo jovens artistas como Grimes e bandas lendárias como os Rolling Stones.
NFTs foram muito importantes para os artistas, principalmente aqueles menos conhecidos, que com ajudas dos fãs, foram capazes de divulgar mais ainda seus trabalhos de maneira bastante orgânica. Isso mostra como os admiradores desses músicos tem o poder de reformar toda a indústria da música apenas com a compra desses produtos únicos e digitais.
Funciona da seguinte maneira, ao vender versões tokenizadas de suas faixas, ou arte digital e até pacotes de mercadorias virtuais, muitos desses artistas acabaram adicionando milhões às suas receitas. Isso se dá principalmente ao fato da maioria desses produtos serem absolutamente únicos e de tiragem limitada. Não se pode ter dois NFTs iguais, já que tem sua autenticidade verificada na Blockchain – uma rede transparente e acessível ao público, que possui um código matemático único.
Confira o vídeo abaixo para entender melhor como funciona a tecnologia:
Um grande acontecimento que veio atrelado ao desenvolvimento da internet foi a democratização de conteúdos, ou seja, a possibilidade do navegante consumir diversos tipos de vídeos, textos, e músicas de forma completamente aberta e, na maioria das vezes, gratuita. Isso garantiu à diversos artistas plataformas bem estruturadas para divulgarem seus trabalhos, fazendo com que o produto final fosse entregue para uma gama ainda mais diversa de pessoas.
Porém, o pagamento que os artistas recebem de plataformas muitas vezes não são o suficiente, coisa que pode desincentivar principalmente os que estão começando. Assim, os NFTs vieram no momento ideal para alavancar as carreiras de nossos ídolos.
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Por meio do Blockchain músicos, produtores e artistas como um todo podem ter mais controle sobre seus trabalhos, além de recuperar a propriedade completa das obras. Um exemplo prático é uma banda pode por exemplo, vender um vídeo exclusivo, negociar seus direitos autorais diretamente, total ou de forma parcial.
Com NFTs, podemos deixar os primeiros números falarem por si. “Mesmo se eu carregar a versão completa da música contida em DSPs em todo o mundo (o que ainda posso fazer), nunca chegaria nem perto de $10k, depois de taxas de DSPs, gravadora, marketing, etc.”, twittou Mike Shinoda, do Linkin Park, que levantou cerca de US$ 11.000 para seu primeiro NFT.
Além disso, os NFTs abrem muitas maneiras para os artistas se conectarem com seu público em um nível mais profundo e significativo e formar as comunidades mais vibrantes ao seu redor, tornando a música uma experiência humana mais íntima.
O próximo ano pode ser crucial para os NFTs de música. Existem vários protocolos e plataformas online agora, prontos para colocar a música no centro das atenções. Marcas do mundo dos NFTs, estão assinando acordos de mídia, logo os álbuns estão em andamento. É uma revolução impulsionada pela tecnologia e conduzida pelos artistas.
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