Freddie Mercury completaria 76 anos

Hoje, um dos maiores astros do rock de todos os tempos, Freddie Mercury, estaria fazendo aniversário. O cantor britânico faleceu 24 de novembro de 1991, quando tinha apenas 45 anos. Ao longo de sua vida, Mercury deixou um grande legado que se eternizou para sempre na história da música e em todas as gerações que viriam a seguir.

O vocalista do Queen possuía uma voz inigualável, que era potencializada por sua presença de palco inconfundível. Até hoje o cantor é citado como uma das maiores influências para muitos cantores e bandas. Assim, para celebrar sua obra e carreira, a Antena 1 decidiu fazer um tributo a esse fenomenal artista.

Relembre a vida e carreira de Freddie Mercury

Farrokh Bulsara nasceu na colônia britânica Cidade da Pedra, em Zanzibar, o garoto se mudou aos oito anos para a cidade de Bombaim, na Índia, a fim de estudar na St. Peter Boarding School. Já nesse período o jovem Freddie era um grande amante da música, então, sem pensar duas vezes, começou a aprender piano.

Aos doze anos, ele começou sua primeira banda, a The Hectics. Nessa época, ele começou a se envolver diretamente com a música, mostrando seu grande carisma e talento. Logo, não demorou muito para que fosse apelidado por seus amigos de “Freddie”. Quando Mercury tinha 17 anos, ele e a família se mudaram para Londres, onde o cantor estudaria arte na Escola Politécnica Isleworth, para em seguida receber seu diploma como designer pela Ealing Art College.

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Freddie Mercury ganhou reconhecimento e fama mundial sendo vocalista da icônica banda, Queen. Formada pelo lendário guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, o grupo nasceu em 1971, sendo inicialmente nomeado Smile.

Apesar do conjunto logo de início ter produzido canções incríveis em seus três primeiros álbuns de estúdio, “Queen”, “Queen II” e “Sheer Heart Attack”, o sucesso mundial veio ao lado do lançamento do emblemático disco “A Night at the Opera”. A produção, que trazia o sucesso "Bohemian Rhapsody", virou um clássico e uma das canções assinaturas da banda. A faixa, composta por Freddie, é conhecida como uma das maiores gravações musicais da história.

Depois disso, o Queen tinha definitivamente feito seu nome no mercado musical, e estabelecido uma base sólida de fãs. Em 1976 foi lançado o quinto álbum de estúdio da banda, também saiu recheado de canções que marcaram a época, como “Somebody to Love”.

Com um sucesso desenfreado, amigos divulgaram logo no ano seguinte o “News of the World”, que trouxe os dois maiores hinos do grupo, "We Will Rock You" e "We Are the Champions".

O artista também era um performer nato. Nos palcos, Mercury tinha um estilo completamente singular, se destacando dos demais cantores daquele período. Um dos críticos da época pontuou: "um artista que quer provocar, chocar e, finalmente, encantar seu público com várias versões extravagantes de si mesmo".

As demonstrações do cantor eram extremamente teatrais, com um teor emocional que transcendia os limites do palco. Não era apenas só sobre saber como cativar o público, Freddie conseguia tocar cada uma das pessoas da plateia com sua voz, como se cada uma estivesse em um show particular com o astro.

"De todos os artistas de rock mais teatrais, Freddie foi mais longe do que o resto... ele levou ao limite. E, claro, sempre admirei um homem que usa meia-calça. Eu só o vi em um show uma vez e, como dizem, ele era definitivamente um homem que poderia segurar uma plateia na palma da mão", afirmou David Bowie.

Confira algumas das performances mais notáveis do cantor:

Durante os anos em que se manteve ativo, Mercury realizou cerca de 700 shows em países ao redor do mundo com o Queen. Nesse sentido, uma curiosidade interessante é que banda foi a primeira a tocar em estádios sul-americanos, quebrando recordes mundiais de público em shows no Estádio do Morumbi em São Paulo, no ano de 1981.

A última performance que Mercury realizou ao-vivo aconteceu dia 9 de agosto de 1986 em Knebworth Park, na Inglaterra, e contou com um público de 200.000 pessoas em média. O ato final de Freddie foi repleto de emoção e, como tudo o que ele fazia, marcou a história da música para sempre. Finalizando com o hino nacional britânico "God Save the Queen" no palco, o artista se enrolou em um manto segurando uma coroa de ouro no alto, despedindo-se da multidão.

Como membro do Queen, Mercury foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 2001, no Songwriters Hall of Fame em 2003 e no Music Hall of Fame do Reino Unido em 2004. Em 1990, ele e os outros membros do Queen foram premiados com o Brit Award por Contribuição Excepcional à Música Britânica, e um ano após sua morte, Mercury foi premiado individualmente.

Em 2005, o Queen recebeu o Prêmio Ivor Novello de Melhor Coleção de Canções da Academia Britânica de Compositores, Compositores e Autores. Em 2002, Mercury foi eleito o número 58 na pesquisa da BBC dos 100 Maiores Britânicos.

Veja as canções do Queen que estão em nossa programação:

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