TBT: 46 anos atrás a lendária discoteca Studio 54 era inaugurada em Nova York
Na década de 70, o local foi palco para grandes encontros de astros
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Luz, câmera, DISCO! Hoje, vamos viajar no tempo, para o dia 26 de abril de 1977. Uma multidão estava aguardando do lado de fora na 254 West 54th Street em Manhattan, Nova York. No endereço, todas aquelas pessoas esperavam a sorte e o destino de serem escolhidos para entrar naquela que se tornaria a boate mais famosa do mundo: o Studio 54 estava abrindo suas portas pela primeira vez naquela noite.
O final da década de 70 foi um período em que o Rock, em geral, estava chato e os Estados Unidos estavam passando por diversas questões políticas e econômicas- como recessão e o recente fim da guerra do Vietnã. Nada ia muito bem para os norte-americanos. Somando esses fatores ao lado do início da música mecanizada, com sintetizadores, levaram ao surgimento da música Disco. O novo ritmo musical teve como sua principal representante, além do filme Os Embalos de Sábado a Noite, a discoteca Studio 54.
Essa casa de festa tinha suas peculiaridades. Tinha por princípio só deixar entrar pessoas em que os donos achavam chiques, únicos, bem-vestidos ou famosos. O critério, bastante aleatório, que se dava na portaria não abria exceção para ninguém. Não tinha convites antecipados, grana ou qualquer tipo de “agrado” à equipe da portaria. Enfim, só entrava no local quem “eles” achassem uma figura diferencial.
Uma mulher, Carmen D’Alessio, estava por trás de toda a ideia de transformar o Studio 54 em um centro de diversão e encontro para celebridades. Ela era amiga íntima de figuras como Andy Warhol, Bianca Jagger e Truman Capote, entre muitos outros. Seu plano era único para a época: criar um lugar onde as pessoas podiam ser livres para se divertir. E de fato, se tornou um grande ponto de encontro de grandes nomes.
Contudo, como já foi dito, ser famoso não era tudo que definia se a pessoa conseguia entrar ou não. Há uma famosa história em que na noite em que o nosso rei do futebol, Pelé, entrou na casa- com honras de majestade- o Mick Jagger foi barrado. O jogador, que na época tinha entrado no Cosmos de NY, foi considerado um dos personagens mais ilustres do 54.
Grandes episódios como esse alimentavam o folclore da boate e nunca foram um fator desestimulante para nenhum dos grandes astros. Na verdade, a tentativa de entrar no místico local, fazia parte da aventura.
Em relação à música, o Studio 54 não era inovador. Ao contrário, lá a conversa era somente os sucessos. E os DJs, que só tocavam os grandes hits dançáveis da época, se tornaram os grandes ícones do espaço. Artistas como Donna Summer, Earth, Wind & Fire, Village People, James Brown, Grace Jones, Diana Ross, Gloria Gaynor, entre outros clássicos do gênero, tocavam em loop.
O ‘jardim de celebridades’ já teve a presença de Stevie Wonder, David Bowie, George Michael, Olivia Newton-John, Cher, Michael Jackson, Barbra Streisand, Rod Stewart, Elton John, Dolly Parton, Frank Sinatra e Tina Turner. Estes foram só alguns nomes, além de todos os nomes já mencionados no decorrer da matéria.
O Studio 54 reinou o cenário das noites novaiorquinas até o seu encerramento em fevereiro de 1980. A festa final chamou-se ‘The End of Modern-day Gomorrah’ (o fim da Gomorra dos tempos modernos). Sempre com brincadeiras excêntricas, o Studio é reconhecido até hoje com um grande centro de libertação da moda, modo (de agir) e música.
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