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A influência de Taylor Swift nos rumos da indústria musical

Sucesso e influência da superestrela mudaram o mercado da indústria musical, segundo a Billboard

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Taylor Swift: The Eras Tour
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Taylor Swift é a indústria da música! A cantora norte-americana segue há quase duas décadas quebrando recordes, gravando e regravando álbuns, empreendendo e, sobretudo, pavimentando um mundo a favor dos direitos autorais de músicos e compositores. Nesse sentido, a Billboard elencou algumas maneiras pelas quais a superestrela mudou o mercado e a indústria musical, como um todo.

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Desde do lançamento do seu primeiro álbum homônimo, passando pelo incidente com Kanye West no VMA’s em 2009, até as suas regravações atuais e a tão esperada The Eras Tour, Taylor Swift se consolidou como um dos principais nomes da indústria musical.

Segundo a própria Billboard, Taylor é “um ícone fashionista, um gênio do marketing, uma compositora prolífica dona de uma identidade visual sem limites e uma guerreira quebradora de recordes”. Ainda, a cantora demonstra “uma aptidão para os negócios, além de atrair muita gentileza e devoção de todos os seus fãs”.

Com tamanha influência, Swift passou a promover mudanças significativas na remuneração dada aos artistas por serviços de streaming, remodelar a comercialização de vinis mundo ao redor do mundo, revolucionar a compra e venda de ingressos e muito mais!

Em 2014, por exemplo, a cantora removeu todo o seu catálogo de algumas plataformas de streaming, como protesto ao não pagamento de royalties no digital. “Coisas valiosas deveriam ser pagas e, na minha opinião, música não deveria ser algo gratuito”, comentou a artista na ocasião.

(Divulgação:1989)
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O boicote aconteceu justamente durante o período de lançamento de um dos álbuns mais bem sucedidos da história. O sucesso comercial de “1989”, quinto álbum de estúdio da cantora, foi algo tão impactante na indústria musical, que acabou gerando um prejuízo massivo para as grandes plataformas que não continham o catálogo da superestrela.

Isso fez com que as plataformas de streaming reformulassem as suas diretrizes e, a partir de então, passassem a remunerar, de forma justa, cantores, compositores e produtores musicais.

“Quando eu acordei essa semana e vi o que a Taylor tinha escrito, eu solidifiquei que nós precisávamos mudar”, escreveu Eddy Cue em suas redes sociais.

Mas essa não foi a única mudança que a loirinha trouxe para indústria musical. Em 2019, após ter os direitos dos seus álbuns vendidos pela sua antiga gravadora, Taylor decidiu, mais uma vez, enfrentar o sistema. A cantora anunciou que iria regravar cada um dos seus discos e assim surgiu a categoria “Taylor 's Version”.

(Reprodução: Getty Images)
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Na época, a artista declarou que embarcaria no projeto para reconquistar os direitos, o orgulho e o apego emocional pelo seu trabalho. A iniciativa, que nunca havia sido feita em tamanha magnitude anteriormente, era algo bem arriscado - pelo dinheiro e pelo tempo necessário para ser concluída. Mas adivinhem? Taylor mais uma vez conseguiu o que queria!

A estreia de “Fearless (Taylor’s Version)”, primeiro álbum regravado pela musa, foi um sucesso absoluto. Na época, o disco atingiu o primeiro lugar do Billboard 200, assim como aqueles que o sucederam - “Red (Taylor’s Version)” e “Speak Now (Taylor’s Version)”. Com isso, Taylor seguiu quebrando recordes e atraindo ainda mais o carinho e o apreço dos seus fãs, além de passar uma mensagem de resistência à toda indústria musical.

(Foto: George Walker IV)
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Pensa que acabou? Longe disso! O gênio do marketing, por trás de uma compositora brilhante com uma paixão por viajar entre diferentes estilos musicais - country, pop e folk, também reacendeu a venda de vinis ao redor do mundo. Na última década, Taylor conseguiu emplacar vendas físicas históricas, incluindo as 575 mil cópias em vinil vendidas (maior de todos os tempos) do seu décimo álbum de estúdio - “Midnights”.

Tudo isso sem contar o streaming! A estratégia da cantora em lançar versões exclusivas dos seus álbuns, caracterizando uma identidade visual específica para cada era, lhe rendeu recordes históricos, mas também, passou uma lição de empreendedorismo para as novas gerações de artistas.

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Escrito por Fabian Noda

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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