Jamie Cullum
Instrumentista competente e músico de gosto eclético, Jamie Cullum nasceu em Essex, na Inglaterra em agosto de 1979. Aos 8 anos de idade ele aprendeu a tocar violão e piano, influenciado principalmente por seu irmão Ben "” que viria a se tornar músico profissional, inclusive tocando e gravando com Jamie. Na adolescência, ele viria a descobrir o jazz com instrumentistas como Herbie Hancock e Miles Davis e, mais tarde, com banda Steely Dan. Na mesma época ele despertou interesse por cantores como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald. Nos anos que se seguiram Jamie ainda se aproximaria de outros gêneros como rock, hip-hop, acid jazz e blues, o que formaria sua variada personalidade musical.
Ainda durante a juventude, enquanto freqà¼entava a faculdade de Letras, Jamie começou a se apresentar em qualquer lugar em que tivesse chance, fosse em pubs, em cruzeiros maràtimos ou até em casamentos. Ainda antes de se formar, no ano de 2001, ele gravaria de forma independente, seu primeiro disco Heard it All Before, cujas poucas cópias foram vendidas "” e esgotadas "” em seus shows.
Embora a divulgação ainda fosse amadora, o primeiro trabalho de Jamie chegou aos ouvidos do baixista Geoff Gascoyne, que o convidou para tocar piano nas gravações de um disco seu. Foi com o apoio desse músico que Jamie veio a gravar em 2002 seu segundo disco, Pointless Nostalgic, dessa vez lançado pela Candid Records. O disco teve boa recepção sendo bastante executado na rádio britânica BBC 2. O álbum dava uma mostra da versatilidade do músico, incluindo, além de duas composições próprias ( "˜Pointless Nostalgic"™ e "˜I Want to Be a Popstar"™), canções que vão do bebop de Thelonious Monk ("˜Well, You Needn"™t"™) até o rock alternativo da banda Radiohead ("˜High and Dry"™).
O sucesso do disco rendeu ao cantor um contrato com o lendário selo Verve Records "” gravadora que fez história dentro do jazz e que hoje é propriedade da Universal Music "”, responsável pelo lançamento de seu próximo disco. Twentysomething, de 2003, apostava novamente na fórmula de transformar clássicos do jazz em melodias pop e na variedade de temas. Dessa vez Jamie ia dos clássicos dos cinemas, em "˜Singing In The Rain"™, até o blues de Jimi Hendrix, em "˜The Wind Cries Mary"™. No ano seguinte ele lançava o single com a regravação do clássico "˜Everlasting Love"™.
Em 2005 o sucesso se repetiu em Catching Tales. Dessa vez Jamie preferiu focar em composições próprias "” das 14 faixas do álbum, 10 são de sua autoria. Entre as regravações, o destaque é "˜Catch The Sun"™ da banda de rock britânica The Doves. Em 2007 ele lança mais um projeto: In The Mind Of Jamie Cullum, uma compilação de músicas de artistas que o influenciaram. Como não poderia deixar de ser, a coletânea inclui canções interpretadas por artistas dos mais variados estilos, do jazz de Nina Simone até a batida eletrônica de Roni Size, além de mais duas canções compostas e interpretadas por ele mesmo ('I'd Probably Do It Again' e 'After You've Gone').
The Pursuit é o quinto álbum de estúdio de Jamie Cullum, lançado em 2009.
Junto com artistas como Diana Krall e Norah Jones, Jamie Cullum se firmou com um dos grandes nomes do jazz da década. Misturando e fundindo estilos variados e revestindo-os com uma roupagem própria, o cantor e compositor imprimiu sua marca na música contemporânea. Mais do que compor e interpretar canções, o que ele faz ao desprezar barreiras entre diferentes gêneros é imprimir a marca da pós-modernidade à música admitindo o bom gosto como parâmetro único. Recriando músicas antigas de jazz de nomes como Frank Sinatra e colocando-as em uma roupagem absolutamente nova, Jamie faz sucesso na Europa e na àsia, onde além de covers emplaca sucesso de sua própria autoria distribuàdos em cinco discos: Heard It All Before, Pointless Nostalgic, Twentysomething, Catching Tales e The Pursuit.
SALA DE BATE PAPO